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Nível de ameaça inalterado depois de reunião do Sistema de Segurança Interna

O roubo de material militar não obriga a alterar nível de ameaça sobre segurança interna. Governo recebeu ponto de situação do Sistema de Segurança Interna sobre assalto a Tancos.

Augusto Santos Silva
Augusto Santos Silva Bruno Simão
05 de Julho de 2017 às 17:54

O nível de ameaça de segurança interna em Portugal mantém-se como moderado, disse esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, depois de uma reunião entre as instituições que fazem parte do Sistema de Segurança Interna. O governante, que assume a liderança do Governo devido ao período de férias do primeiro-ministro, garantiu que a imagem externa de Portugal não foi afectada pelo roubo de material militar de Tancos.

"Não temos nenhum elemento que obrigue a alterar o nível de ameaça que está avaliado em moderado para o conjunto do país", disse Santos Silva aos jornalistas depois de feito o ponto de situação pelas várias instituições, onde participaram também como entidades convidadas a Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, e a Polícia Judiciária.

Apesar da manutenção do nível de ameaça, o ministro dos Negócios Estrangeiros admitiu que "isso não dignifica que não tenham sido já tomadas medidas e que estejam em curso medidas adicionais de reforço da segurança pública e partilha de informações e coordenação das acções" entre as várias entidades responsáveis pela segurança interna.

No entanto, o governante não quis responder à pergunta feita pelos jornalistas se foi reforçado o nível de segurança dos quartéis, explicando a importância de ser "económico" nas informações sobre esta matéria. 

O ministro defendeu que a imagem externa de Portugal não ficou afectada porque os parceiros de Portugal sabem distinguir um incidente conjuntural de uma posição estrutural. "Embora Portugal tenha sido vitima de um incidente que é muito grave Portugal continua a ser um dos países mais pacíficos do mundo", disse Santos Silva. 

O governante não quis responder a questões sobre a investigação remetendo para a investigação criminal em curso e citou as palavras do Presidente da República para defender que é preciso investigar o que aconteceu "doa a quem doer".

O ministro explicou que a reunião de hoje serviu para o Governo agradecer o "empenhamento" de todas as instituições em garantir a segurança interna desde que se soube do roubo e para fazer um ponto de situação pormenorizado sobre o que "tem sido feito", para a partilha de informações "que cada um vai carregando" e para trocar dados que permitam avanços nas investigações em curso.

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