Receitas do grupo Renault crescem 6,8% para mais de 11 mil milhões de euros
A procura por novos modelos da fabricante francesa de automóveis, como o Dacia Bigster, impulsionou as contas trimestrais da Renault, que beneficiaram ainda do aumento da receita da divisão de serviços financeiros da empresa.
As receitas do grupo Renault cresceram 6,8% no terceiro trimestre do ano para um total de 11,4 mil milhões de euros, em comparação com o período homólogo.
A procura por novos modelos da fabricante de automóveis francesa, como o Dacia Bigster, impulsionou as contas da Renault, que beneficiaram ainda do aumento da receita da divisão de serviços financeiros da empresa.
O grupo informou que no terceiro trimestre de 2025, alcançou um aumento de 9,8% nas matrículas registadas com a marca, em comparação com o mesmo período de 2024, com um total de 529.486 veículos vendidos, com tanto as vendas internacionais como as europeias a contribuírem para este desempenho, “com um aumento de 14,9% e 7,5%, respetivamente”.
A fabricante de automóveis revelou ainda que todas as marcas detidas pelo grupo Renault registaram um aumento nas vendas: Renault (+5,5%), Dacia (+16,1%) e Alpine (+306,4%).
Os resultados colocam a marca Renault entre as três que mais venderam para o espaço europeu desde o início do ano.
Fora da Europa, e avaliando o período de janeiro a setembro deste ano, destacaram-se as subidas das vendas na América Latina (17,3%), na Coreia do Sul (213,7%) e em Marrocos (46,3%). Durante este período, a Renault vendeu 1.169.806 veículos globalmente, um crescimento de 3,8% face ao período homólogo.
Na apresentação de contas do terceiro trimestre, a Renault manteve o seu “outlook” financeiro intacto para o resto do ano. Nesta linha, o diretor financeiro Duncan Minto disse numa conferência, citado pela Bloomberg, que “as encomendas estão a aumentar e há uma gestão saudável dos nossos inventários”, destacando que, “ainda assim, o ambiente competitivo continua difícil”.
As ações da gigante do setor automóvel seguem a ceder quase 2% a esta hora (12:01h). Apesar de ter apresentado contas em que a maioria das métricas ficaram acima das expectativas de analistas citados pela Bloomberg, os resultados do grupo Renault não impressionaram os mercados. A cotada francesa já recua mais de 24% em bolsa desde o início do ano.
Em julho, a fabricante nomeou François Provost para assumir o cargo de diretor executivo, após a saída inesperada de Luca de Meo.
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