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AIP: É preciso abandonar as nomeações por critérios de partidarismo

AIP avança com cinco princípios para que os empresários possam desenvolver a actividade e criar riqueza para Portugal. Veja aqui quais.

28 de Janeiro de 2011 às 12:30

A AIP - Associação Industrial Portuguesa defende a criação de “um ambiente político em que a má gestão da ‘res publica’ não possa existir” e propõe cinco princípios para que os empresários possam desenvolver a actividade e criar riqueza para Portugal. (ver ideias-chave em baixo).

Num documento hoje entregue à CIP – Confederação Empresarial de Portugal, por ocasião do 174º aniversário da AIP sublinha a necessidade de “questionar a configuração do Estado” e avisa que é necessário “abandonar as nomeações dos principais dirigentes”, da Administração Pública e das empresas públicas, “por critérios de partidarismo ideológico. A associação liderada por Rocha de Matos defende que a sociedade do conhecimento, um dos pilares para o desenvolvimento do País, “não é compatível com facilitismos degradantes” e obriga a reformas do Estado em áreas como a educação, a saúde e a justiça.

O documento, intitulado, “A Criação de Riqueza na Hora da Verdade” conclui que “chegou o momento de aprofundar uma visão integrada do desenvolvimento do nosso País, que confira sentido económico e coerência às iniciativas do Estado e das empresa, de modo a que o interesse nacional seja compreensível para os cidadãos e não seja subjugado pelos interesses individuais ou de grupos, que só são legítimos se não puserem em causa o interesse nacional”.

Esta proposta será tornada pública durante o almoço de comemoração do 174º aniversário da AIP, que conta com a presença do ministro da Economia, Vieira da Silva. Na ocasião, a AIP vai atribuir medalhas de ouro a Alexandre Soares dos Santos, Vítor Neto, João Gomes Lopes e Ernâni Lopes, este a título póstumo.

1.Fomentar a ética da responsabilidade do rigor e da honradez na actividade política e empresarial.

2.Desenvolver capacidades de análise atempada e competente da realidade internacional.

3. Reformar o estado e Administração Pública, redefinindo a sua missão e funções.

4.Implementar um novo modelo de desenvolvimento que integre a estratégia euroatlântica e a economia do mar.

5. Orientar o novo modelo de desenvolvimento, conferindo prioridade máxima à produção e exportação de bens e serviços de qualidade e valorizáveis nos mercados externos.

6.Eliminar as raízes da economia dual que tem prevalecido no País desde os anos 90 do século passado

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