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ANMP diz que ajustes do Governo ao Mais Habitação tem "evoluções positivas"

Em 21 de março, a Associação Nacional de Municípios Portugueses emitiu um parecer desfavorável à primeira proposta de lei do pacote Mais Habitação.

Luísa Salgueiro presidente da associação Nacional de Municípios
Luísa Salgueiro presidente da associação Nacional de Municípios
02 de Maio de 2023 às 15:39

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, considerou esta terça-feira que os ajustes que o Governo propõe ao plano de intervenção Mais Habitação são "evoluções positivas" e que vão ao encontro das reivindicações das autarquias.

"Estivemos a ver e vimos que há evoluções positivas, no sentido das reivindicações da Associação. Outras ainda não, mas ainda não fechámos o documento e ainda temos umas etapas, mais uns passos a dar", destacou.

No final de uma reunião do conselho diretivo, que decorreu durante a manhã de hoje em Coimbra, Luísa Salgueiro informou que a ANMP analisou a nova proposta de lei, que o Governo enviou a semana passada, e que integra alterações às medidas do plano de intervenção Mais Habitação.

Apesar de este assunto ter estado em cima da mesa dos trabalhos, a ANMP ainda não emitiu o seu parecer sobre a nova versão do documento.

"Não votámos e não podemos comunicar a posição hoje. Ainda vamos ter de realizar uma reunião e deverá demorar mais uma semana para fechar o assunto", revelou.

Em 21 de março, a ANMP emitiu um parecer desfavorável à primeira proposta de lei do pacote Mais Habitação. No documento, a ANMP elencou uma dezena de aspetos positivos do pacote Mais Habitação, bem como perto de duas dezenas de pontos críticos e sugestões de melhoria.

Segundo a ANMP, "os instrumentos previstos no pacote Mais Habitação implicam um reforço significativo das atribuições municipais no âmbito da habitação".

"Sem acautelar o correspetivo reforço financeiro para fazer face aos encargos que daí advêm, seja com a gestão, manutenção e reabilitação, e aumento, dos respetivos parques habitacionais, seja com a implementação de procedimentos que se destinam a assegurar a fiscalização e execução de algumas das medidas propostas, será impossível ultrapassar a situação de crise e carência habitacional que vivemos, reequilibrando a oferta e o acesso à habitação em cumprimento do artigo 65.º da nossa Constituição", lê-se no parecer de 21 de março.

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