Barclays: "Não devemos esperar muito da Cimeira de Cancun"
A maioria das principais questões que ficaram por resolver na Cimeira de Copenhaga, continuam muito longe de estar resolvidas.
Numa nota de análise intitulada "O que pode Cancun fazer?", o Barclays Capital questiona que resultados podem esperar desta reunião. "A resposta, infelizmente, é: não muitos."
"A maioria das grandes questões que foram demasiado difíceis de resolver em Copenhaga continuam longe de estar resolvidas", escreve o analista Trevor Sikorski nesta análise mensal do banco de investimento britânico.
Para o Barclays Capital, a questão principal continua a ser o "futuro" do Protocolo de Quioto. Se por um lado os Estados Unidos se opõem a este acordo, por outro, os países em desenvolvimento continuam “altamente relutantes” em abandoná-lo.
Os Estados Unidos já afirmaram diversas vezes que estão dispostos a manter um acordo que não envolva os países em desenvolvimento no esforço de redução de emissões.
"No meio disto, a União Europeia está disposta a mater o Protocolo de Quioto, o Japão não que um acordo que não envolva os Estados Unidos", refere o Barclays Capital.
Assim, acrescenta o banco de investimento, "é difícil assistirmos a uma mudança de posições na próximas semanas" e a resultados significativos na COP16.
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