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Carneiro diz que Governo devia ter ativado mecanismo europeu de Proteção Civil

"Era bom termos os mecanismos de apoio aéreo da União Europeia pré-posicionados para que, em função do contexto meteorológico, possamos mobilizar esses meios de forma mais célere", disse o secretário-geral do PS.

José Luís Carneiro
José Luís Carneiro Lusa
03 de Agosto de 2025 às 09:44

José Luís Carneiro, disse, no Algarve, que o Governo devia ter ativado os mecanismos de cooperação com a União Europeia para pré-posicionar meios aéreos para o combate aos incêndios.

O secretário-geral do PS falou aos jornalistas em Castro Marim, no distrito de Faro, à margem da apresentação da candidatura do partido à câmara desse concelho algarvio, que terá como primeiro candidato o advogado Ricardo Cipriano, atual vice-presidente da câmara do município vizinho de Vila Real de Santo António.

O líder do PS expressou a sua "solidariedade aos bombeiros e a todos os elementos que integram a Proteção Civil" e destacou a "atuação heroica [com que] têm ao longo da semana combatido os incêndios que deflagraram pelo país, a salvar a vida das pessoas, a salvar e a salvaguardar os seus bens e o seu património".

"Para todas e para todos uma palavra de agradecimento. [...] Em segundo lugar, julgo que a definição do Estado de Alerta é uma boa decisão. O Governo ouviu as palavras do Partido Socialista e pareceu-me adequado", afirmou o dirigente partidário.

José Luís Carneiro concordou com a declaração feita pela ministra da Administração Interna a decretar o Estado de Alerta entre domingo e quinta-feira, mas considerou que o Governo devia também "ter dado um passo ainda em frente, nomeadamente em relação ao diálogo com os parceiros europeus no âmbito do mecanismo europeu de Proteção Civil".

"Era bom termos os mecanismos de apoio aéreo da União Europeia pré-posicionados para que, em função do contexto meteorológico, possamos mobilizar esses meios de forma mais célere para os fazer chegar onde eles venham a ser necessários", disse o antigo ministro da Administração Interna.

O secretário-geral do PS considerou que a declaração do Estado de Alerta para o período em que Portugal vai ser afetado por uma onda de calor com temperaturas que podem superar os 40 graus foi "adequada e ajustada".

"Eu próprio, como bem sabem, [...] fiz três recomendações ao Governo. O Governo ouviu essas recomendações, avançou com o Estado de Alerta. Do meu ponto de vista, seria desejável que se pudesse também avançar com o diálogo com os nossos parceiros europeus para pré-posicionar os meios, porque entre o pedido e o pré-posicionamento de meios demora um conjunto de horas bastante prolongado e em circunstâncias de emergência é muito importante ter esses meios pré-posicionados", argumentou.

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