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Cimeira de Cancún – dia 1

Começou hoje, no México, o COP 16. Até dia 10 de Dezembro, 194 ministros do Ambiente vão estar reunidos para tentar alcançar um acordo sobre as alterações climáticas. Veja aqui as principais notícias e fotografias do primeiro dia.

29 de Novembro de 2010 às 17:57

No centro do debate do COP 16 está mais uma vez o financiamento dos países mais ricos às nações em desenvolvimento, para que estas se adaptem e mitiguem os efeitos das alterações climáticas.

Para Christiana Figueres, chefe máxima das Nações Unidas para as alterações climáticas, os capitais mundiais estão cientes da crescente urgência política e ambiental. "Os Governos precisam de provar que o processo intergovernamental pode ser bem sucedido".

"Eles [Governos] sabem que o podem fazer. Sabem que precisam de se comprometer. Não estou a dizer que as coisas vão ser fáceis. Pelo contrário, vai ser um processo difícil", afirmou Christiana Figueres.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, cancelou a sua presença na cimeira "questões de agenda". Fontes do Palácio Presidencial de Planalto, em Brasília, explicaram que, depois de ter confirmado a sua presença na conferência, Lula da Silva optou por permanecer no Brasil devido a assuntos relacionados com a sua "agenda interna".

Estava também previsto que a presidente eleita, Dilma Rousseff, iria assistir à conferência juntamente com o chefe de Estado. No entanto, Rousseff também não irá estar no México porque está dedicada às negociações para formar o futuro gabinete.

O Governo brasileiro ainda não decidiu quem vai liderar a delegação do Brasil na conferência de Cancún, podendo a escolha recair sobre o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, ou sobre a titular do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A ministra portuguesa do Ambiente, Dulce Pássaro, admitiu que as recentes mudanças políticas nos Estados Unidos e a crise económica mundial fazem com que "não haja muitas expectativas" para a cimeira Cancún.

"É fundamental vermos o que os Estados Unidos e a China estão dispostos a assumir. Há alguma expectativa, mas face ao contexto das recentes mudanças políticas nos Estados Unidos e da crise económica, honestamente, todos sabemos que as expectativas não podem ser muitas", afirmou Dulce Pássaro.

A União Europeia (UE) anunciou que vai tentar obter um acordo equilibrado sobre um conjunto de decisões e contribuir para o sucesso das negociações impulsionadas pelas Nações Unidas.

"Vamos tentar obter um pacote equilibrado de medidas", anunciou hoje em Bruxelas a comissária europeia para o Clima, Connie Hedegaard, que deverá partir para Cancún no fim-de-semana.

A UE reduziu consideravelmente as suas ambições desde a fracassada reunião de Copenhaga. Bruxelas aguarda agora um acordo sobre a proteção das florestas, e um segundo compromisso sobre um "fundo verde" para ajudar os países mais pobres, com o objetivo de tornar Cancún numa "etapa a caminho de um acordo internacional vinculativo e num prazo aceitável".

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