Os economistas do Deutsche Bank acreditam que os cortes orçamentais anunciados pelo Governo de Sílvio Berlusconi vão ter pouco impacto no crescimento económico italiano.

"O impacto das medidas de austeridade no crescimento económico de Itália deve ser limitado, em torno de 0,2% entre 2011 e 2012", antecipa o economista Gilles Moec do banco alemão.

O mesmo economista refere que, durante o mesmo período, os cortes orçamentais vão afectar negativamente o crescimento de Portugal em 1,5%, de Espanha em 2,3% e da Grécia em 3,7%.

No final do mês de Maio, o primeiro-ministro italiano anunciou cortes orçamentais no valor de 24,9 mil milhões de euros. Para Moec, estes cortes precisam de ser complementados com reformas estruturais. "O desempenho das exportações italianas é dos piores da Europa e reflecte problema de competitividade", acrescenta o economista.