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Desemprego nos EUA cai para 6% com contratações em máximos de 7 meses

Durante o mês de março foram criados 916 mil postos de trabalho na maior economia do mundo, um valor muito acima do esperado pelos economistas.

Andrew Harrer
02 de Abril de 2021 às 13:50

O ritmo acelerado de vacinação nos Estados Unidos e o alívio das restrições impostas para travar a pandemia resultaram numa melhoria do mercado de trabalho no mês de março.

Segundo os dados revelados esta sexta-feira, 2 de abril, a taxa de desemprego na maior economia do mundo desceu de 6,2% para 6%, ao mesmo tempo que as contratações aceleraram para o nível mais alto dos últimos sete meses.

Durante o mês passado, foram criados 916 mil empregos nos Estados Unidos, muito acima das projeções dos economistas consultados pela Bloomberg, que apontavam para um total de 660 mil.

Os números são conhecidos dois dias depois de o presidente Joe Biden ter anunciado um plano de investimentos em infraestrutura de 2,3 biliões de dólares, que deverá dar gás à recuperação económica, acelerar a produtividade e impulsionar a criação de postos de trabalho nos próximos anos. Algumas projeções apontam para um potencial de criação de 3,2 milhões de empregos adicionais, decorrentes do plano.

O financiamento dos projetos virá de uma subida dos impostos sobre as empresas. Biden vai passar o imposto sobre os rendimentos 21% para 28%, anulando a decisão dos republicanos de 2017.

A Casa Branca já detalhou que a proposta inclui 621 mil milhões de dólares para estradas, pontes, vias públicas, estações de carregamento de veículos elétricos e outras infraestruturas de transporte, 111 mil milhões para a retirada de tubos de alumínio no transporte de água e modernização das redes de esgotos, e 100 mil milhões para o reforço da internet de banda larga no país.

Uma verba similar vai ser afetada à modernização da rede elétrica para distribuir eletricidade limpa. As casas vão ser melhoradas, as escolas vão ser modernizadas, os trabalhadores formados e os hospitais renovados segundo este plano, que também contempla o reforço da indústria norte-americana.

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