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Sondagem: há mais portugueses que vão gastar menos nas férias

A fatia de portugueses que pretende reduzir os gastos nas férias aumentou: este ano, quase um terço planeia um orçamento mais contido do que o dispensado no ano anterior.

Pedro Catarino
22 de Julho de 2019 às 08:00

A conclusão é da sondagem realizada pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, cujas respostas foram recolhidas durante o mês de julho. Desde 2012 que a vontade de reduzir os custos com férias tem registado sucessivas quebras, com a ressalva de que não existem dados para os anos de 2010, 2011, 2014 e 2017.

A mesma análise indica, contudo, que o número de portugueses que possui a intenção de aumentar a despesa com as férias subiu de 17,6% para 18,4%. Esta é a percentagem mais elevada de que há registo desde que são recolhidos estes dados, isto é, desde 2008, um momento considerado pré-crise. Em 2012, os portugueses que pretendiam aumentar os gastos diminuíram para um mínimo, representando apenas 3,2% da população, mas desde então a tendência tem sido de subida.

A diferença entre as respostas "mais que no ano passado" e "menos que no ano passado" volta desta forma a um nível semelhante ao de 2016, depois de em 2018 ter atingido um mínimo dentro do universo de anos em que estas intenções foram estudadas pela Aximage.

A maioria dos portugueses mantém, contudo, a intenção de destinar às férias a mesma quantia que no ano passado. Isto apesar de esta categoria de resposta ter registado a maior variação dentro das opções da sondagem: em 2019, cerca de 46% da população não pretende alterar o orçamento, quando no período anterior a percentagem ascendia aos 55,4%. 

Sondagem: há mais portugueses que vão gastar menos nas férias

Ficha técnica

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade) e representativa do universo e foi extraída de um subuniverso obtido de forma idêntica. A amostra teve 601 entrevistas efetivas: 287 a homens e 314 a mulheres; 60 no Interior Norte Centro, 80 no Litoral Norte, 98 na Área Metropolitana do Porto, 113 no Litoral Centro, 169 na Área Metropolitana de Lisboa e 81 no Sul e Ilhas; 96 em aldeias, 161 em vilas e 344 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 12 a 15 de julho de 2019, com uma taxa de resposta de 73,7%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 601 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" – a 95% - de 4,00%).

Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de João Queiroz.

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