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JP Morgan fecha contas a 3.500 diplomatas estrangeiros

Elevados custos de verificação de regras de prevenção do branqueamento de capitais nos EUA levam banco a fechar contas e congelar cartões de crédito.

JP Morgan
JP Morgan Bloomberg
Negócios 07 de Maio de 2014 às 09:30

O JP Morgan Chase decidiu fechar as contas de todos os diplomatas estrangeiros seus clientes e congelar-lhes os cartões de crédito Nos Estados Unidos. Na origem da decisão está o facto de o banco considerar demasiado elevados os custos de fiscalização das regras de prevenção do branqueamento de capitais.

A notícia é avançada pelo “Financial Times”, que adianta que ao todo estão em causa cerca de 3.500 estrangeiros a trabalhar nos EUA no âmbito das suas funções diplomáticas.

Os bancos estão obrigados a escrutinar as contas de “pessoas politicamente expostas” no âmbito das regras de prevenção do branqueamento de capitais, que passaram a prever multas mais pesadas para falhas de fiscalização. O banco explica que “esta decisão não é um reflexo da forma como estes clientes gerem as suas contas, mas antes uma consequência do [seu] enfoque nos controlos internos”.

Inconformados, alguns clientes já avançaram com queixas por discriminação junto de reguladores. É o caso de José António Ocampo, ex-ministro das finanças da Colômbia e antigo concorrente à presidência do Banco Mundial. Em declarações ao FT, o reputado economista que está a viver há dez anos nos EUA, explicou que “o meu dinheiro foi todo congelado. Estou a ser tratado como um criminoso”.

Outro queixoso salienta o facto de ainda há poucos dias o banco ter tentado vender produtos de investimento aos clientes a quem agora está a fechar as contas.

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