A dívida grega a dez anos sobe 10 pontos base para 7,232%, enquanto a dívida alemã com a mesma maturidade desce 2 pontos base para 3,105%. Já a dívida portuguesa com as mesmas características vê a remuneração subir em 3 pontos base para 4,390%. Espanha também vê os juros da dívida a dez anos crescer em 1 ponto base para 3,849%.

Nas obrigações com maturidade a cinco anos, a taxa de juro da dívida grega sobe 13 pontos base e a de Espanha avança um ponto base, enquanto Portugal vê o juros das suas obrigações inalterado. As obrigações gregas a dois anos sobem 16 pontos base, enquanto as gregas sobem um ponto base e as de Espanha avançam 3 pontos base. A Irlanda também a taxa de juro das obrigações a dois anos, subir 2 pontos base.

A generalidade das taxas de juro das obrigações dos países europeus estão a descer, sendo Portugal, Espanha e Grécia as excepções, indicando que as atenções dos investidores se concentram nos países com maiores défices orçamentais ou condições económicas mais deterioradas.

O líder do grupo de ministros das Finanças da Zona Euro, Jean-Claude Juncker, disse esta manhã que “não vê indicação” de que a Grécia venha a recorrer à ajuda internacional hoje. “Não há indicações de que a Grécia venha a pedir ajuda hoje”, disse Junker à imprensa, antes de uma reunião de ministros da Finanças. A ministra das Finanças espanhola, Helena Salgado, também se pronunciou antes da reunião, dizendo que não espera que seja tomada qualquer decisão relativamente à Grécia e que a reunião de hoje se centrará em “questões que afectam outros estados-membros”.

Uma “questão que pode ser discutida é o estados das negociações entre a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional, para finalizar o pacote de ajudas à Grécia e as condições macroeconómicas dos empréstimos”, diz a presidência espanhola da União Europeia no seu “site”, segundo a Bloomberg.