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Natalidade: apoios são positivos mas impacto é difícil de medir

É “sempre difícil” medir o impacto de medidas políticas na decisão de ter filhos, mas propostas são um “sinal positivo”, sobretudo para quem tem rendimentos baixos, defende a presidente da Associação Portuguesa de Demografia.

Reuters
27 de Setembro de 2018 às 12:00
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O tema da baixa natalidade regressa hoje à Assembleia da República pela mão do CDS, que debate um pacote com mais de 20 propostas para incentivar as famílias a ter mais filhos. Entre as propostas dos centristas estão benefícios fiscais, aumento das licenças parentais ou a flexibilização dos horários das creches. Maria Filomena Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Demografia, admite que "é sempre difícil" medir o impacto que este tipo medidas tem na decisão de ter filhos. "São decisões privadas e muitas vezes têm a ver com múltiplos factores e não um único", afirma, considerando, ainda assim, que são um "sinal positivo" para as famílias. "Em Portugal, o rendimento das famílias é, no geral, baixo. Por isso os apoios ganham um significado particular", afirma a especialista.

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