Patrões e sindicatos consideram que semana de quatro dias não é prioridade
Na segunda-feira, o primeiro-ministro acenou com possíveis mexidas nos tempos de trabalho, apontando para a possibilidade de uma semana de quatro dias de trabalho, mas sem apontar qualquer calendário e atirando a questão para a discussão em concertação social.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro acenou com possíveis mexidas nos tempos de trabalho, apontando para a possibilidade de uma semana de quatro dias de trabalho, mas sem apontar qualquer calendário e atirando a questão para a discussão em concertação social.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) António Saraiva critica a posição, em declarações ao Público, dizendo que "prometer e lançar ideias para o ar é fácil", mas que o "difícil é encontrar formas de o concretizar". António Saraiva sublinha ainda ter dificuldade em perceber como é que o Governo "diz que não há condições para aumentar os salários da Função Pública mais do que 0,9% porque os indicadores macroeconómicos – citando a ministra da Administração Pública – não o permitem" e espera que nos próximos quatro anos "esses factores macroeconómicos se alterem tão substancialmente" que permitam ajustes salariais de 20%.
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