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Portugueses aumentam recurso ao crédito ao consumo no mês de Março

Os empréstimos concedidos a particulares cresceram para em Março, uma evolução impulsionada pelo aumento da procura de créditos para consumo, de acordo com os dados do Banco de Portugal.

Sara Antunes saraantunes@negocios.pt 19 de Maio de 2006 às 15:00

Os empréstimos concedidos a particulares cresceram para em Março, uma evolução impulsionada pelo aumento da procura de créditos para consumo, de acordo com os dados do Banco de Portugal.

No mês em análise, a taxa de variação anual dos empréstimos a particulares cresceu de 10,1% para 10,3%, uma evolução que é justificada pela «aceleração dos empréstimos para consumo e outros fins» (a taxa de variação anual aumentou de 5,3 para 6,4%) e a relativa estabilidade da taxa de variação anual dos empréstimos para aquisição de habitação (de 11,3 para 11,2%).

Já a taxa de variação anual dos empréstimos para aquisição de habitação abrandou ligeiramente, passando de 11,3% para 11,2%.

«No primeiro trimestre de 2006, a procura de empréstimos ou linhas de crédito por parte das empresas terá permanecido globalmente sem alterações. No segmento dos particulares, foi reportado, em média, um ligeiro aumento da procura de empréstimos quer para aquisição de habitação quer para consumo e outros fins», segundo o relatório dos Indicadores de Conjuntura do Banco de Portugal, que conta com o inquérito a cinco grupos bancários portugueses.

O relatório revela que, «em termos agregados, os bancos participantes no inquérito tencionam manter no decurso do segundo trimestre de 2006, os actuais critérios de aprovação de empréstimos ao sector privado não financeiro. Ao mesmo tempo, perspectivam um ligeiro aumento da procura de empréstimos quer por parte das empresas quer dos particulares para aquisição de habitação, não antecipando alterações na procura de crédito para consumo e outros fins».

A pressão concorrencial sentida no sector bancário contribuiu para uma menor restritividade dos critérios de aprovação de empréstimos para aquisição de habitação. Por outro lado a situação económica actual «e o custo de capital relacionado com a captação de fundos próprios terão concorrido para uma política de crédito mais restritiva, em todos os segmentos do mercado, de acordo com os dados revelados pelo Banco de Portugal.

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