pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Presidente do PS pede firmeza pedagógica e política contra tendências totalitárias

Carlos César afirmou ser "importante que haja firmeza pedagógica e política para não dar caminho a tendências totalitárias - tendências que infelizmente pululam no país".

Carlos César defende firmeza contra tendências totalitárias em Lagos
Carlos César defende firmeza contra tendências totalitárias em Lagos Lusa
10 de Junho de 2025 às 15:38

O presidente e secretário-geral interino do PS, Carlos César, considerou esta terça-feira essencial uma atitude de firmeza pedagógica e política contra tendências totalitárias e afirmou que essas derivas ditatoriais não resolvem qualquer problema dos cidadãos.

Carlos César falava aos jornalistas no final da cerimónia comemorativa do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram em Lagos, no distrito de Faro.

Numa alusão ao discurso da comissária deste ano para as comemorações, a escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge, que alertou contra a desumanidade e o racismo, entre outros aspetos, o presidente do PS afirmou ser "importante que haja firmeza pedagógica e política para não dar caminho a tendências totalitárias - tendências que infelizmente pululam no país".

"Penso que não podemos estar desatentos em relação a estes fenómenos, que são fenómenos da tentativa totalitária. E a atenção não é só dos políticos, mas também dos portugueses", sustentou.

Interrogado sobre a possibilidade de estar em curso "um revisionismo dos extremos", um ponto levantado pela escritora Lídia Jorge no seu discurso, Carlos César defendeu que "os portugueses não devem confundir a necessidade de resolver problemas que não têm sido resolvidos com derivas ditatoriais e totalitárias que não resolvem problema nenhum".

"As derivas totalitárias, pelo contrário, adensam a angústia e a inaptidão do Estado no seu relacionamento com os cidadãos", sustentou o presidente do PS.

Pelo contrário, de acordo com Carlos César, a solução passa por se governar "bem, resolvendo problemas e demonstrando que a democracia é cenário próprio para que essa resolução chegue a bom termo".

"Não há nenhum regime alternativo à democracia que respeite as pessoas e que possa ser a sede própria de resolução dos problemas das pessoas", acrescentou.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio