A receita que prevêem resulta da avaliação geral de imóveis em curso, que permitirá actualizar o valor patrimonial tributário (VPT) de cerca de 5,2 milhões de imóveis que ainda não tinham sido reavaliados à luz das novas regras do IMI, explica Luís Carvalho Lima, presidente da APEMIP. Além disso, a associação contabiliza ainda os efeitos das novas regras que a partir deste ano restringiram as isenções de IMI a prédios de VPT inferior a 125 mil euros e no máximo durante três anos. Isso justifica, diz Luís Lima, que as suas estimativas ultrapassem os 700 milhões de euros que deveria valer a avaliação geral, segundo previsões da Comissão Europeia na quarta avaliação ao programa de ajustamento.