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Reino Unido abre caminho a 5G da Huawei e cria obstáculo nas relações com EUA

O Reino Unido prepara-se para tomar uma posição favorável à Huawei numa semana marcada pelo dia do Brexit, o 31 de janeiro, e pela visita do secretário de Estado norte-americano Michael Pompeo. 

Reuters
28 de Janeiro de 2020 às 08:30

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deverá permitir esta terça-feira que a empresa chinesa Huawei construa redes de quinta-geração (5G) em terras de sua Majestade, embora devam ser implementadas algumas restrições.

Isto numa altura em que o Reino Unido prepara as futuras relações comerciais com os Estados Unidos, o país que tem pressionado o Ocidente a rejeitar a presença da tecnológica chinesa nas suas redes, citando preocupações com a "segurança nacional". A Casa Branca tem acusado a Huawei de utilizar a sua infraestrutura para ceder informação sensível sobre os países onde atua ao Governo chinês.

Começa a aproximar-se ainda o dia marcado para o Brexit, o 31 de janeiro. Ainda esta semana, espera-se a visita do secretário de Estado norte-americano Michael Pompeo. 

De forma a controlar a presença da Huawei no país, Johnson poderá impor regras que limitem a margem para as empresas de telecomunicações ficarem dependentes de uma tecnológica em específico. O país pode ainda banir a Huawei de partes chaves da rede. 

A Huawei tem negado insistentemente as acusações de que representa uma ameaça para a segurança dos países ocidentais. Contudo, estas garantias não convenceram Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, que já baniram esta tecnológica das suas redes

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