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Trump e Zelensky reunidos em Mar-a-Lago. "Vai haver um acordo de segurança, um acordo forte"

Os dois líderes manifestaram confiança de que a reunião que iriam ter será produtiva. No final, Donald Trump fará um telefonema a Vladimir Putin.

18:54

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já chegou a Mar-a-Lago, na Florida, para o encontro com o homólogo Donald Trump. À entrada os dois líderes fizeram breves comentários à imprensa, demonstrando ambos confiança num acordo sobre o plano de paz para a Ucrânia. 

"Ambos os presidentes querem chegar a um acordo", disse Trump, o primeiro a ter a palavra. "Vamos conseguir. Vamos ter uma grande reunião hoje", afirmou, estendendo elogios ao líder ucraniano : "Este homem é muito corajoso".

Depois de críticas de que a Europa estava a ser mantida à margem destas negociações, o Presidente dos EUA garantiu que "a UE está muito envolvida" e deixou uma promessa: "Vai haver um  acordo de segurança, será um acordo forte".

Trump destacou ainda os "grandes benefícios económicos para a Ucrânia" que um apoio dos EUA pode representar. "Há muito a reconstruir", disse.

Zelensky alinhou nas mesmas ideias, sublinhado que este é "mais um passo para as negociações", onde serão "discutidas garantias de segurança" e os "pontos do plano" - a Ucrânia apresentou aos Estados Unidos a mais recente versão do seu plano para terminar a guerra com a Rússia.

Apesar do tom amistoso, antes de entrar, Donald Trump informou: "Vou ligar ao Presidente Putin depois deste encontro".

O propósito deste encontro - que desta vez não conta com a presença de Moscovo - é conseguir limar as arestas que ainda separam Kiev e Washington, sobretudo depois da pouco amistosa reunião entre Zelensky e Trump, na Casa Branca, em fevereiro deste ano.

Donald Trump já deu vários sinais de que quer acabar com a guerra o quanto antes e parece acreditar que a paz só será possível cedendo a grande parte das exigências de Moscovo. Na proposta que apresentou no final de novembro, Washington pediu concessões que Kiev considera inaceitáveis.

A reunião entre os dois presidente é vista – mais uma vez – como crucial para acabar com a guerra na Ucrânia que está prestes a completar quatro anos. A Rússia começou a invasão no final de fevereiro de 2022.

Notícia atualizada

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