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Vão de férias e já não abrem

O número de patrões que aproveita as férias para encerrar as portas das fábricas está a aumentar, avança hoje o "Diário de Notícias", sublinhando que, desde Junho, de acordo com os últimos dados apurados pela CGTP, já foram contabilizadas 13 empresas encerradas e a contagem ainda não parou.

12 de Setembro de 2008 às 08:40

O número de patrões que aproveita as férias para encerrar as portas das fábricas está a aumentar, avança hoje o "Diário de Notícias", sublinhando que, desde Junho, de acordo com os últimos dados apurados pela CGTP, já foram contabilizadas 13 empresas encerradas e a contagem ainda não parou.

Segundo a mesma fonte, o encerramento destas fábricas deixou no desemprego cerca de 657 trabalhadores, e existe ainda uma lista extensa de fábricas em dificuldades financeiras, muitas com salários em atraso.

A região norte, em particular os concelhos de Viana do Castelo e do Porto, está a ser fustigada por este fenómeno, tendo sido contabilizados só este mês cinco encerramentos. O sector têxtil é o mais ameaçado, mas a situação também é grave na metalurgia e metalomecânica e na indústria naval.

Em Viana do Castelo, a fábrica de redes de pesca Chalé e uma fábrica têxtil em Alvarães anunciaram esta semana o fecho da produção e deixaram no desemprego 30 pessoas. Estas empresas aproveitaram o mês de Agosto para encerrar - quanto os trabalhadores regressaram de férias deram com as portas trancadas. Branco Viana, da União dos Sindicatos de Viana do Castelo, revelou ao DN que existem mais duas empresas do sector têxtil na zona industrial de Neiva em risco de fechar.

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