Caem inativos que deixam de o ser
Os despedimentos e a dispensa de contratados a prazo estão a registar aumentos muito expressivos, mas as estatísticas também mostram que, neste período de cinco meses de crise, houve outros motivos na origem da inscrição de desempregados que caíram face ao mesmo período do ano passado. Olhando para os motivos em causa, a quebra não surpreende.
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O recuo mais expressivo, de 42%, deu-se na grande categoria dos “ex-inativos”, ou seja, pessoas que não estavam à procura de trabalho mas que decidiram ir procurar, engrossando por isso a lista oficial de inscritos ao longo dos meses nos centros de emprego. Não admira que, num contexto de grande escassez de emprego, o número de pessoas que tomou esta decisão tenha passado de quase 17 mil (de março a julho do ano passado) para menos de 10 mil (nos mesmos meses deste ano).
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