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Mapa: Desemprego aumentou mais de 50% em 40 concelhos. E no seu?

O Algarve está a ser a região mais penalizada pelo aumento do desemprego. Há vários concelhos onde o número de desempregados inscritos até caiu, sendo que a maioria são do interior norte. Veja o mapa com a evolução em todos os concelhos de Portugal Continental.

13 de Junho de 2020 às 10:00

A pandemia da covid-19 provocou uma forte subida no número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal no mês de abril, mas as variações foram bem distintas tendo em conta a região do país. 

Os dados revelados recentemente pelo IEFP com a distribuição geográfica em todos os concelhos do país (exceto ilhas) mostram que as variações em abril de 2020, face ao mesmo mês do ano passado, oscilaram entre o crescimento de 334,6% registado em Albufeira e a diminuição de 22,8% em Vila Nova de Paiva.

Os dados de todos os concelhos de Portugal Continental podem ser vistos no mapa em cima. Em 40 concelhos o número de inscritos aumentou mais de 50% e em 102 o agravamento foi superior a 25%. 

Ainda assim, não foram poucos os concelhos que, apesar da pandemia, conseguiram baixar o número de desempregados inscritos nos centros de emprego. Foram 54, o que representa cerca de 20% do total, estando quase todos localizados no interior do país, sobretudo a norte.

É também percetível que o Algarve é a região mais afetada, o que é explicado pelo elevado peso do turismo. Nos sete concelhos onde o número de desempregados mais do que duplicou entre abril de 2020 e o mesmo mês de 2019, seis são do Algarve.

Tendo em conta toda a região algarvia, o número de desempregados mais do que duplicou, o que representa perto de 15 mil novos desempregados.

Incluindo os concelhos das ilhas, o desemprego registado em Portugal subiu 22,1% para máximos de março de 2018. Tendo em conta apenas os concelhos do continente, o aumento é de 24% para quase 269 mil inscritos.

Lisboa e Vale do Tejo é a segunda região do país com maior aumento (28,7%), seguindo-se o Alentejo (25,9%). Já as subidas no Centro (16,5%) e Norte (14,1%) ficaram abaixo da média do país.

De salientar que os dados do relatório do IEFP de abril podem pecar por defeito quanto à dimensão do desemprego, já que nesse mês grande parte da população estava ainda confinada em casa. Daí que muitas pessoas que perderam o emprego podem não ter procedido à inscrição no centro de emprego à procura de novo posto de trabalho.

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