pixel
A carregar o vídeo ...

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Setor de serviços apoia novo recorde de emprego nos meses de verão

Aumento da população ativa continua a sustentar a ocupação de novos postos de trabalho, mais perto de 200 mil que um ano antes. Taxa de desemprego volta a recuar para 5,8%.

No 3.º trimestre, mais de 5,3 milhões de pessoas participavam no mercado de trabalho, num crescimento de 3,7% face a um ano antes.
No 3.º trimestre, mais de 5,3 milhões de pessoas participavam no mercado de trabalho, num crescimento de 3,7% face a um ano antes.
11:27

Os meses de verão, com suporte sobretudo da atividade do setor de serviços, garantiram mais um forte impulso no emprego, que no terceiro trimestre passou a abranger mais de 5,3 milhões de indivíduos, num ganho líquido de 191,2 mil postos de trabalho ocupados face a um ano antes, indica nesta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) ao divulgar os últimos dados trimestrais do Inquérito ao Emprego. 

Face a um ano antes, a população empregada sobe 3,7%, crescendo a um ritmo superior ao da população ativa, que no terceiro trimestre avançava 3,3% face a face a igual período de 2024, superando agora os 5,6 milhões de indivíduos. 

Num período que foi marcado por alguma aceleração económica, com maior subida dos gastos das famílias, e que tradicionalmente mobiliza muita mão de obra para as atividades ligadas ao turismo, o mercado de trabalho continuou a dar sinais de uma dinâmica sólida nestes dados do INE que, recorde-se, não são ajustados de sazonalidade. Tal sucedeu apesar de os despedimentos coletivos prosseguirem numa tendência de crescimento, num momento em que a taxa de desemprego se mantém ainda a recuar. Fixou-se no terceiro trimestre nos 5,8%.

A população desempregada seguia a diminuir 2,4%, em termos homólogos, para 326,6 mil indivíduos. No indicador mais lato da subutilização de trabalho (desempregados, temporariamente inativos, desencorajados e trabalhadores que não conseguem um horário completo) os dados mostram um nível inferior ao de um ano antes, ainda que com uma subida ligeira em termos trimestrais neste universo devido a um aumento naqueles que estão em busca de trabalho, mas não imediatamente disponíveis para aceitar emprego. Ainda assim, e face ao aumento da população ativa que lhe serve de base de cálculo, a taxa de subutilização do trabalho caiu novamente e ficou já ligeiramente abaixo dos 10% (ao certo, 9,9%).

No final do verão, o mercado de trabalho nacional – do qual se encontra fortemente dependente a atividade económica, agora mais assente na evolução do consumo privado – voltou assim a bater recordes, com a taxa de emprego agora nos 57,8%, um novo máximo da série histórica do INE, que tem como base o ano de 2011.

A contribuir para a evolução do emprego ao longo do último ano tem estado, principalmente, o setor dos serviços, que face ao terceiro trimestre de 2024 alargou o universo de trabalhadores em 4,9%. Já as indústrias registam um crescimento de apenas 1,9% em termos homólogos, ao passo que a agricultura e as pescas contam um ano depois com menos 11,1% de trabalhadores.

No que diz respeito à qualidade dos vínculos, mantém-se a tendência de crescimento da contratação permanente, a subir 4.3% face a um ano antes. Ao mesmo tempo, os contratos a termo seguem a diminuir 1,6%.

Já quanto às habilitações dos trabalhadores, o emprego de licenciados e de indivíduos com formação do ensino secundário ou pós-secundário cresce praticamente a ritmo igual, subindo 6,3% e 7,1%, respetivamente.

Ver comentários
Publicidade
C•Studio