Líder do PSOE mostra-se disponível a "dialogar e debater"
O secretário-geral dos socialistas espanhóis reconheceu a derrota do PSOE e admitiu que o partido não alcançou o objectivo a que se propunha nestas eleições e que passava por "derrotar o PP".
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Em reacção ao pior resultado de sempre do partido desde a transição democrática, Pedro Sánchez reconheceu que o PP continua a ser "a primeira força política em Espanha", o que parece indiciar que o líder socialista abrirá via à formação de um Executivo conservador.
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Mas apesar da derrota, com apenas 22,01% dos votos e 90 mandatos parlamentares, Sánchez tentou encontrar pontos positivos nesta noite eleitoral. "Vimos neste campanha uma coligação de interesses que queria derrotar o PSOE, mas não conseguiram", proclamou para afiançar que os socialistas continuarão a ser um "partido ganhador".
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Ainda assim, tal como fizera Pablo Iglesias, do Podemos, e viria a fazer minutos depois Albert Rivera, líder do Cidadãos, também Pedro Sánchez fez questão de notar que se inicia "uma nova etapa política em Espanha".
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Mas ao invés de se referir concretamente ao fim do tradicional bipartidarismo, o líder socialista referia-se ao facto de ter ficado "para trás" a política de imposição, agora substituída por um "período de diálogo".
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Nesse sentido, Sánchez afirmou que "o PSOE está disposto a dialogar e debater", não especificando se esta disponibilidade poderá significar a viabilização de um Governo do PP liderado por Mariano Rajoy. Ou se pode mesmo representar uma aproximação tendo em vista a criação de uma grande aliança dos partidos "tradicionais" espanhóis. Neste momento, o secretário-geral do PSOE limita-se a dizer que é tempo de "tentar formar Governo".
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"É verdade que Espanha quer a esquerda e quer mudar", considerou Sánchez que acredita que o futuro pertencerá ao PSOE. Falta saber como.
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