Scholz e Macron estudam esforço conjunto para impulsionar a defesa aérea europeia
As duas maiores economias europeias, Alemanha e França, vão apresentar esta semana um plano conjunto para impulsionar a defesa aérea europeia. A medida visa dotar a União Europeia (UE) de mecanismos que garantam a sua própria defesa e segurança, evitando quaisquer dependências externas, depois de a invasão russa da Ucrânia ter recolocado essa questão entre as prioridades europeias.
Esse plano conjunto é um dos vários temas que vai estar em discussão na reunião desta terça-feira que vai juntar o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente francês, Emmanuel Macron. O encontro entre os dois líderes europeus é um dos pontos altos da visita de estado de três dias de Macron à Alemanha – a primeira de um chefe de Estado francês em 24 anos –, cujo objetivo é calibrar a posição dos dois países em várias matérias que dizem respeito à Europa. Emmanuel Macron adiantou este domingo, à chegada a Berlim, que a França e a Alemanha têm "decisões históricas" a tomar. O líder francês está confiante de que as duas maiores economias europeias chegarão a acordo para dar uma "verdadeira ambição para a defesa da Ucrânia e a defesa e segurança da Europa", construindo "um quadro comum de defesa e segurança" a nível europeu. O foco agora está na defesa aérea. Uma das possibilidades que tem sido avançada é a criação de um sistema europeu de defesa área complementar à Iniciativa Europeia Sky Shield (ESSI). O ESSI, proposto pela Alemanha em 2022 e apoiado por outros 20 países europeus – onde Portugal não está incluído –, incorpora mísseis israelitas Arrow 3 e Patriot dos Estados Unidos, bem como o sistema IRIS-T de fabrico alemão. Outra possibilidade que está em cima da mesa é a adesão a um projeto semelhante proposto no início deste mês pela Grécia e Polónia, e que conta com o apoio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Porém, a França tem-se recusado, até ao momento, a apoiar o ESSI, argumentando que seria preferível uma solução criada pela UE, para evitar dependências externas. Os detalhes desse esforço conjunto em matéria de defesa e segurança europeia deverão ser fechados esta semana. Olaf Scholz e Emmanuel Macron concordam com a importância de a Europa mostrar trabalho feito nessa matéria antes da reunião dos aliados da NATO em Washington, marcada para julho.
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Emmanuel Macron adiantou este domingo, à chegada a Berlim, que a França e a Alemanha têm "decisões históricas" a tomar. O líder francês está confiante de que as duas maiores economias europeias chegarão a acordo para dar uma "verdadeira ambição para a defesa da Ucrânia e a defesa e segurança da Europa", construindo "um quadro comum de defesa e segurança" a nível europeu. O foco agora está na defesa aérea. Uma das possibilidades que tem sido avançada é a criação de um sistema europeu de defesa área complementar à Iniciativa Europeia Sky Shield (ESSI). O ESSI, proposto pela Alemanha em 2022 e apoiado por outros 20 países europeus – onde Portugal não está incluído –, incorpora mísseis israelitas Arrow 3 e Patriot dos Estados Unidos, bem como o sistema IRIS-T de fabrico alemão. Outra possibilidade que está em cima da mesa é a adesão a um projeto semelhante proposto no início deste mês pela Grécia e Polónia, e que conta com o apoio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Porém, a França tem-se recusado, até ao momento, a apoiar o ESSI, argumentando que seria preferível uma solução criada pela UE, para evitar dependências externas. Os detalhes desse esforço conjunto em matéria de defesa e segurança europeia deverão ser fechados esta semana. Olaf Scholz e Emmanuel Macron concordam com a importância de a Europa mostrar trabalho feito nessa matéria antes da reunião dos aliados da NATO em Washington, marcada para julho.
O foco agora está na defesa aérea. Uma das possibilidades que tem sido avançada é a criação de um sistema europeu de defesa área complementar à Iniciativa Europeia Sky Shield (ESSI). O ESSI, proposto pela Alemanha em 2022 e apoiado por outros 20 países europeus – onde Portugal não está incluído –, incorpora mísseis israelitas Arrow 3 e Patriot dos Estados Unidos, bem como o sistema IRIS-T de fabrico alemão.
Outra possibilidade que está em cima da mesa é a adesão a um projeto semelhante proposto no início deste mês pela Grécia e Polónia, e que conta com o apoio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
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