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Macron pede a PM francês para se manter no cargo

Em nome da estabilidade do país, o Presidente francês pediu a Gabriel Attal que continue como primeiro-ministro.

Emmanuel Macron
Emmanuel Macron Denis Balibouse / Reuters
08 de Julho de 2024 às 11:55

O Presidente francês pediu a Gabriel Attal para permanecer no cargo de primeiro-ministro "por enquanto, para garantir a estabilidade do país". Emmanuel Macron reagiu assim à iniciativa de Attal de apresentar demissão.

De acordo com a imprensa francesa, Macron recebeu esta segunda-feira  Gabriel Attal e nesse encontro agradeceu-lhe por liderar a campanha da sua aliança centrista, tanto para as eleições legislativas como europeias tendo ainda pedido para se manter em funções.

Ontem, depois de a coligação de esquerda surgir nas projeções como vencedora na segunda volta das eleições legislativas, o atual primeiro-ministro de França Gabriel Attal anunciou que ia  pedir demissão do cargo  no dia seguinte, ou seja, esta segunda-feira. E Macron tinha dito que só iria comentar a atual situação política mais tarde.

As legislativas francesas deste domingo tiveram a maior afluência desde 1981 e o desfecho acabou com a vitória surpresa da esquerda. Mas a ausência de maiorias deixa em aberto formação do novo governo.

As legislativas francesas deste domingo tiveram a maior afluência desde 1981 e o desfecho acabou com a vitória surpresa da esquerda. Mas a ausência de maiorias deixa em aberto formação do novo governo.

A vitória da Nova Frente Popular (NFP) mantém em aberto a formação do novo governo de França, uma vez que nenhum dos blocos que concorreram às eleições legislativas antecipadas alcançou a maioria absoluta. Mas a  aliança de esquerda vencedora das eleições garantiu que deve "estar em condições de apresentar um candidato" ao cargo de primeiro-ministro dentro de uma semana, disse esta segunda-feira o socialista, Olivier Faure, citado pela Lusa

A coligação de esquerda alcançou entre 177 e 198 lugares na Assembleia Nacional enquanto a aliança centrista do Presidente francês, Emmanuel Macron, ficou em segundo lugar, com 152 a 169 lugares. 

A União Nacional, de Marine Le Pen, não foi além do terceiro lugar, com 143 lugares. Entre os partidos mais pequenos, os Republicanos elegem 45 deputados, o Agir fica com 15 lugares e o Partido de Esquerda com 13. O Parlamento francês tem 577 lugares pelo que nenhum partido conseguiu os 289 necessários para garantir uma maioria absoluta.

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