Alemanha pondera expulsar imigrantes europeus sem trabalho há seis meses

Os Ministérios do Interior e do Trabalho apresentaram esta quarta-feira uma proposta que prevê conceder um prazo de entre três a seis meses para que os imigrantes de outros países da União Europeia encontrem trabalho na Alemanha. Se no fim deste período, tal não tiver acontecido estes imigrantes devem regressar ao seu país de origem.
Ana Luísa Marques 26 de Março de 2014 às 17:56

Os ministros do Interior, Thomas de Maizière, e do Trabalho, Andrea Nahles, apresentaram esta quarta-feira, 26 de Março, um documento, elaborado por especialistas de vários Ministérios, que prevê conceder um prazo de entre três a seis meses para que os imigrantes de outros países da União Europeia encontrem trabalho na Alemanha. Se no fim deste período, tal não tiver acontecido estes imigrantes devem regressar ao seu país de origem, avança do diário espanhol "El País".

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A lei europeia reconhece o direito de residência a trabalhadores de outros países da União Europeia mas não de forma ilimitada. Os cidadãos podem entrar e residir livremente em qualquer Estado-membro durante três meses. Findo esse período, os Estados podem manter este direito apenas aos cidadãos que tenham trabalho, que disponham de meios suficientes para viver (e seguro de saúde) ou a estudantes com recursos suficientes, explica o diário espanhol.

 

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O mesmo documento propõe ainda que os imigrantes que cometam fraude fiscal sejam expulsos do país e proibidos – temporariamente – a entrar, de novo, na Alemanha.

 

A Alemanha aprovou, recentemente, uma cláusula jurídica com vista a limitar, aos imigrantes, o acesso imediato aos benefícios da segurança social.

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