O Ao Minuto do dia do referendo
Reportagem em Paddington
Brexit ou Bremain: teste as suas convicções
Entrevista com João Ferreira do Amaral
Mau tempo em Londres
As capas dos jornais britânicos em dia de referendo
Cameron já votou
A opinião do director do Negócios
Referendo traduz "estrondoso sucesso" da Europa
Media preparam transmissão
Ninguém arrisca um veredicto
Boris Johnson admite que o referendo é mais importante do que o seu futuro na política
As fotos da enviada especial do Negócios a Londres Alexandra Machado
Footsie atinge máximos de Abril. Libra sobe mais de 1% para o valor mais alto desde Dezembro
big ben
Sondagem dá 4 pontos de vantagem ao Bremain
Líder dos Democratas Suecos apela a referendo sobre o Swexit
Mais uma sondagem aponta para a derrota do Brexit
Tony Blair faz publicação no Twitter
Primeiro resultados conhecidos às 00:30
Cidades vestem as cores do Reino Unido para pedir "Remain"
Tabela com todas as sondagens desde 10 de Junho
A possibilidade de vitória do Brexit é "muito sólida", diz Farage
Carro da rainha Isabel II aplaudido junto ao Palácio de Buckingham
A Polónia quer o Reino Unido na UE
Merkel defende resposta a 27 caso se confirme o cenário de Brexit
Resultados do referendo divulgados no Manchester Town Hall
reportagem city
esta a chover
Bolsas, euro e libra sobem antes dos resultados do referendo
chuva metro
Campanha pelo "Leave" alerta para fraude na internet
city london
Santos Silva confiante que britânicos vão optar por permanecer na UE
Wall Street sobe a acreditar no Bremain
Cheias provocam encerramento antecipado de urnas
"Stronger in" faz último apelo
Participação recorde
Já fecharam as urnas
Farage faz declaração de derrota
Primeira sondagem após fecho das urnas dá vitória ao Sim com 52%
Libra dispara para máximo de Setembro
Deputados apoiam Cameron
Elizabeth recebeu apitadelas de incentivo
marcelo
Sondagem feita pela campanha Leave.EU dá vitória ao Brexit
O Negócios interrompe agora o acompanhamento do referendo. A partir das 23:55 estamos de volta
- 46 milhões inscritos para votar
- Reportagem em Paddington
- Brexit ou Bremain: teste as suas convicções
- Entrevista com João Ferreira do Amaral
- Mau tempo em Londres
- As capas dos jornais britânicos em dia de referendo
- Cameron já votou
- A opinião do director do Negócios
- Referendo traduz "estrondoso sucesso" da Europa
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- Ninguém arrisca um veredicto
- Boris Johnson admite que o referendo é mais importante do que o seu futuro na política
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- Sondagem dá 4 pontos de vantagem ao Bremain
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- A possibilidade de vitória do Brexit é "muito sólida", diz Farage
- Carro da rainha Isabel II aplaudido junto ao Palácio de Buckingham
- A Polónia quer o Reino Unido na UE
- Merkel defende resposta a 27 caso se confirme o cenário de Brexit
- Resultados do referendo divulgados no Manchester Town Hall
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- Já fecharam as urnas
- Farage faz declaração de derrota
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- Sondagem feita pela campanha Leave.EU dá vitória ao Brexit
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23 de Junho é dia de decisões no Reino Unido. Mais de 46 milhões estão inscritos para votar, segundo a Comissão Eleitoral, um número recorde. Espera-se uma afluência grande, ainda que o mau tempo que é esperado para o dia de hoje em Londres e no Sul de Inglaterra possam diminuí-la. Zonas, aliás, que estariam mais do lado do Remain. Há mesmo um aviso amarelo para Kent e Sussex Leste.
As assembleias de voto abriram às sete e fecham as 22:00. O sentimento geral é de que ninguém sabe o que pode acontecer, nem hoje nem nos próximos dias caso os britânicos optem pelo Brexit.
As urnas já abriram. Em Paddington, na Green Primary School, a afluência ainda é baixa. Um dos primeiros a votar foi Brian, irlandês, e que pôs a cruz no sim. "Claro sou irlandês". Já Clare, sentada à porta da assembleia de voto com uma chávena de café com leite aos pés, vai perguntando a quem passa o número de eleitor. Está a trabalhar para a campanha do Leave, o que é visível pelo autocolante. Recolhe os números. A sua cadela, que lhe faz companhia, também é pelo Leave, diz.
Os números que recolher entregá-los-á no centro campanha. No final do dia poderão ver quem ainda não votou e fazer um último "forcing". Espera que haja grande afluência. Afinal é um assunto muito importante. Chega outro eleitor. Não diz o nome mas vai argumentando: "Já não temos nada. Já não temos país". Ainda é cedo. Mesmo para os londrinos. Brian foi logo que as urnas abriram porque tem de trabalhar. Uma boa parte, diz Clare, virá ao fim do dia. As urnas fecham as 22:00.
A decisão que os britânicos tomam hoje tem importantes implicações na vida das famílias e empresas. O Negócios juntou os principais argumentos económicos esgrimidos de ambos os lados para oferecer um teste às convicções de cada leitor. Teste aqui as suas convicções.
Teste aqui as suas convicções.
Em entrevista ao Negócios o professor de Economia afirma que uma eventual saída do Reino Unido teria consequências limitadas, mesmo em Portugal. O grande inconveniente seria dar ainda mais força à Alemanha. Independentemente do resultado, o referendo vem lembrar a necessidade de pôr freio ao centralismo da União Europeia, diz.
Leia aqui na íntegra a entrevista de João Ferreira do Amaral.
Thursday's Sun front page: Independence Day #Tomorrowspaperstoday #bbcpapers #EUref pic.twitter.com/AuLEe5znw4
Thursday's Times front page wrap: Day of Reckoning #Tomorrowspaperstoday #bbcpapers #EUref pic.twitter.com/D2jGAOh1eW
Thursday's Times: Final polls leave Britain’s future on a knife edge #tomorrowspaperstoday #bbcpapers #EUref pic.twitter.com/x4kkCGuyq8
Guardian front page, Thursday 23 June: Last-ditch push to stay in Europe pic.twitter.com/xTHZwXGVgL
O primeiro-ministro votou ainda antes das 9:00 na assembleia de voto de Storey's Gate no Methodist Central Hall em Westminster. No final não prestou declarações aos jornalistas. Não o pode fazer até que sejam conhecidos os resultados finais.
Esta quarta-feira, num último apelo pelo voto na permanência, David Cameron pediu aos britânicos para pensarem em primeiro lugar "no futuro" do país". "Coloquem os empregos em primeiro lugar, coloquem a economia nas prioridades, ponham os vossos filhos em primeiro lugar, coloquem o futuro do nosso país em primeiro lugar."
Richard Findon votou na mesma assembleia de voto do primeiro-ministro. Já não se cruzou com Cameron mas garantiu ao Negócios que votou Remain. "É o que é certo fazer", disse.
"Aconteça o que acontecer, hoje vive-se um dia histórico para a Europa. (...) Seja qual for o desfecho, a semente da desconfiança já foi plantada, e a porta de saída entreaberta. E passará a haver a tentação de a utilizar ou pelo menos de a experimentar, seja pelo Reino Unido ou por qualquer outro grande país", escreve Raul Vaz no editorial (reservado a assinantes) desta quinta-feira.
Ganhe o Brexit ou o Bremain, o referendo que esta quinta-feira se realiza no Reino Unido é reflexo de "um estrondoso sucesso" da União Europeia, um projecto politicamente impossível mas que todos os dias faz a sua prova de vida. A opinião é do economista João César das Neves e está esta quinta no Diário de Notícias.
César das Neves começa por enquadrar que a União Europeia é politicamente impossível de concretizar, mas, ainda assim, move-se. Se quando surgiu parecia "um sonho ingénuo de idealistas visionários", a verdade é que avançou e que constitui hoje em dia o mais influente e profundo exemplo de integração económica do globo. Só isso já basta para dizer que, mesmo que a UE "acabasse já e ingloriamente, seria certamente invocada e recuperada durante milénios".
Precisamente porque a UE está longe de ser perfeita, o que é demonstrado pelo facto de ter vivido várias crises quase fatais, é que a sua sobrevivência é tão notável.
Nas ruas ninguém arrisca o veredicto para o referendo. Nas últimas sondagens havia 10% de indecisos. Mas uma coisa e certa se o "out" vencer são os deputados que terão a palavra final.
Numa entrevista ao jornal The Telegraph, Boris Johnson afirma que o Brexit será um "ponto de viragem na história do nosso país" e um "triunfo para a democracia". Com a saída da União Europeia, o Reino Unido pode "prosperar de uma forma poderosa", acrescenta o líder da campanha pelo "Leave".
O antigo mayor de Londres critica o primeiro-ministro britânico David Cameron e a sua "campanha de medo totalmente desnecessária" que "prejudica" o país.
A campanha a favor da permanência "não tem um pingo de idealismo", diz Boris Johnson, apelando uma última vez aos eleitores para que "façam a coisa certa, acreditem em nós e assumam novamente o controlo".
"A nossa campanha tem a ver com auto-confiança", afirma Johnson. "Trata-se de confiar nos instintos do povo britânico, confiando na nossa democracia, confiando nas instituições que evoluíram ao longo de muito tempo. A nossa campanha tem a ver com responsabilização".
"A nossa campanha tem-se baseado no optimismo e auto-suficiência. Este é um ponto de viragem absoluto na história do nosso país, porque se continuarmos enredados na UE, isso vai continuar a corroer a nossa democracia. Isso é algo que me preocupa", acrescenta.
Na entrevista à publicação britânica, Boris Johnson admite ainda que o referendo britânico desta quinta-feira é mais importante para si do que o seu futuro na política do Reino Unido.
"Francamente, se este for o fim da minha carreira política... eu estive durante oito anos como mayor de Londres, gostei bastante, foi um privilégio enorme. Por mim tudo bem", assegura.
A entrevista de Boris Johnson ao The Telegraph pode ser lida aqui (exclusiva para assinantes).
O londrino Footsie avança 1,38% para 6.347,79 pontos - o valor mais alto dos últimos dois meses – acompanhando o optimismo que marca a negociação na Europa.
As subidas estão a ser lideradas pelas empresas do sector mineiro, como a Glencore e a Anglo American. Também as cotadas do sector financeiro, como o Royal Bank of Scotland e Prudential, estão a contribuir para os ganhos.
Já a libra valoriza pela segunda sessão consecutiva, no valor mais alto dos últimos seis meses. A moeda britânica ganha 1,15% para 1,4876 dólares, um valor não visto desde Dezembro do ano passado. A libra valorizou em cinco das últimas sete sessões.
O Big Ben acabou de dar as onze horas. Faltam 11 para fecharem as urnas. Todos os esforços da campanha já foram feitos.
Uma sondagem da Ipsos Mori para o Evening Standard divulgada esta manhã – quando os britânicos já votam "sim" ou "não" à permanência na União Europeia – dá uma vantagem de quatro pontos ao Bremain face ao Brexit.
52% dos inquiridos nesta sondagem querem que o Reino Unido fique na União Europeia, contra 48% que prefere abandonar o bloco dos 28.
Jimmie Åkesson, líder do partido anti-imigrição Democratas Suecos, defende a realização de um referendo sobre a saída da Suécia da União Europeia, tal como o que decorre esta quinta-feira, no Reino Unido.
Num artigo publicado no jornal Metro, Åkesson diz que uma mudança no poder "fez com que os burocratas de Bruxelas tenham recebido demasiada influência sobre a política sueca".
"A minha opinião é que a Suécia deve seguir o Reino Unido e, primeiro, pedir uma renegociação, com o objectivo de realizar posteriormente um referendo sobre a permanência na UE", continuou. "A União Europeia que a Suécia votou originalmente era mais ou menos uma união de livre comércio, e não o monstro supranacional que se tornou".
Mais uma sondagem dá vitória à permanência do Reino Unido na União Europeia. Desta vez o estudo é da Populous, que mostra que 55% dos inquiridos querem que o país fique no bloco dos 28, contra os 45% que apoiam o Brexit.
Os números reforçam a tendência de uma outra sondagem da Ipsos Mori divulgada esta quinta-feira, que dá uma vantagem de quatro pontos ao Bremain.
Tony Blair tem apelado repetidamente ao voto a favor da permanência na União Europeia, alertando que o Brexit seria "um erro histórico".
O político que ocupou o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido entre 1997 e 2007 fez uma publicação no Twitter esta manhã, onde mostra qual foi a sua escolha.
I believe voting to Remain will secure Britain’s place as a proud, influential country with a strong economy. TB pic.twitter.com/q6rIJI8JIx
Os resultados começam a ser conhecidos duas horas e meia após o encerramento das urnas (previsto para as 22:00). À partir das 00:30 são divulgados os resultados de Sunderland, Wandsworth e City of London.
A divulgação de resultados terá lugar durante a noite e deverá terminar às 6:00 com Bristol. Antes disso, por volta das 5:00 já deverá ser possível saber quem ganhou o referendo.
Ainda assim, os resultados oficiais só serão divulgados às 7:00 de sexta-feira por Jenny Watson, presidente da Comissão Eleitoral, em Manchester.
Mike Smithson, analista e editor do blogue político "Politicalbetting.com", publicou no Twitter uma tabela com os resultados de todas as sondagens sobre o referendo britânico desde 10 de Junho.
The final final polling table - the numbers against which the pollsters will be judged pic.twitter.com/0wyCVgo4Qy
O líder do eurocéptico Partido da Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage, votou ao fim da manhã e afirmou acreditar que a possibilidade de vitória do Brexit é "muito sólida".
Farage votou numa secção de voto no condado de Kent, a sul de Londres, perto da sua residência.
Aos jornalistas, Nigel Farage, que fundou o UKIP em 1993 para defender a saída do Reino Unido da UE, afirmou que os eleitores partidários do "Sair" ("Leave") têm "verdadeira convicção e paixão".
"Lançámos esta mensagem de que há algo errado na nossa relação com a UE e que temos de ter um referendo para o mudar", disse, considerando que "o poder estabelecido está muito assustado com esta votação".
A passagem do carro da rainha Isabel II é aplaudida por um grupo de pessoas que se reúne junto ao Palácio de Buckingham. A monarca não está "a bordo", mas a bandeira em Buckingham mostra que está em Londres.
A Polónia quer o Reino Unido na UE. Numa entrevista à Radio Wnet, o ministro polaco dos Negócios Estrangeiros, Witold Waszczykowski, defendeu a permanência de Londres no projecto europeu sustentando que "não seria bom" uma União liderada pelo eixo franco-alemão.
No Reino Unido vivem cerca de 800 mil polacos, o que faz desta a maior comunidade estrangeira a viver na Grã-Bretanha.
A chanceler alemã voltou esta quinta-feira a dizer que "gostaríamos que a decisão resultasse na permanência do Reino Unido na União Europeia. No entanto, Angela Merkel defendeu que perante um evento de Brexit a UE deve dar uma resposta conjunta, através dos, nesse caso, 27 Estados-membros.
Merkel dissipou assim as dúvidas provocadas pela notícia, avançada pela Reuters, que deu conta da possibilidade de a resposta ao Brexit ser definida pelos seis países fundadores da União. A Reuters referia que além do encontro já agendado entre os presidentes da Comissão Europeu, do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu (e ainda o primeiro-ministro holandês cujo país detém a presidência semestral do Conselho), seriam os seis fundadores a coordenar as medidas a tomar em caso de Brexit, reforçando a ideia de regresso a um núcleo restrito.
Mas Merkel afiança que não pretende que a UE "se desmorone em subgrupos". Numa conferência conjunta com a governante germânica, o chanceler austríaco, Christian Kern, considerou que as notícias sobre a "morte da Europa são muito exageradas".
Os resultados oficiais do referendo serão divulgados às 7:00 de sexta-feira, por Jenny Watson, presidente da Comissão Eleitoral, no Manchester Town Hall.
A BBC dá a conhecer os bastidores e explica como se processa a contagem dos votos.
Em frente à bolsa de Londres, Tom Adshead, Chief Operating Officer da Macro-Advisory , diz ao Negócios acreditar que o Bremain ganhará. E se não ganhar também não será tão mau como dizem, considera. No centro da City há uma bancada a apelar ao voto no "remain", a lembrar que aqui é o seu bastião.
Quando ainda faltam mais de cinco horas para fecharem as urnas, começou a chover mais fortemente em Londres.
As bolsas europeias encerraram em alta esta quinta-feira, dia em que os britânicos decidem se querem permanecer ou abandonar a União Europeia.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganhou 1,47% para 346,34 pontos, impulsionado sobretudo pelas cotadas do sector financeiro.
O londrino Footsie valorizou 1,23%, depois de ter chegado a subir 1,91% durante a sessão, para negociar no valor mais alto desde 22 de Abril.
A moeda única europeia ganha 0,65% para 1,1370 dólares enquanto a libra avança 0,63% para 1,4799 dólares. A moeda britânica chegou a negociar em máximos de Dezembro do ano passado face à divisa norte-americana, nos 1,4947 dólares.
As linhas de Metro em Londres estão com muitos problemas e atrasos devido às chuvas fortes que estão a assolar a capital britânica e outras regiões do país. Um condicionamento que pode ter impacto nos resultados finais, já que o mau tempo terá deixado muitos britânicos afastados das urnas.
A campanha pelo "Leave" emitiu um alerta aos seus apoiantes para que não se deixem enganar pela imagem "fraudulenta" que circula na internet, e que diz que o período de votação no referendo foi alargado até ao final do dia de sexta-feira. O aviso refere-se a uma imagem falsa de um "breaking news" da BBC dando conta de que as urnas estarão abertas durante 48 horas.
O aviso refere-se a uma imagem falsa de um "breaking news" da BBC dando conta de que as urnas estarão abertas durante 48 horas.
"Dado o número invulgarmente elevado de pessoas que deverão votar no referendo, a votação ocorrerá agora em dois dias", lê-se na imagem que começou a circular online.
"Os eleitores a favor da permanência podem votar na quinta-feira, 23 de Junho, enquanto os eleitores a favor da saída poderão votar na sexta-feira, 24 de Junho", acrescenta o falso alerta.
ATTN: This image is a SCAM that has been set up by the 'IN' campaign. You need to #Voteleave today pic.twitter.com/Kq14R1rT2D
Esta é a assembleia de voto da City of London. Uma das mais pequenas de Londres. Será das primeiras a ter os seus resultados.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje em Bruxelas confiar "que o resultado do referendo vai ser positivo para os interesses europeus", e que "os eleitores britânicos vão optar por permanecer na União Europeia".
No final de um dia de reuniões com vários comissários europeus, Santos Silva, questionado sobre o estado de espírito em Bruxelas relativamente ao desfecho do referendo de hoje no Reino Unido sobre a saída ou permanência na UE, disse que sentiu optimismo na vitória da permanência, embora seja naturalmente necessário aguardar pelo final da consulta, que é "soberana".
"Evidentemente que hoje é um dia muito importante para o projecto europeu, mas julgo que não cometo nenhum erro de avaliação se disser que o meu optimismo não é apenas meu, que é partilhado (...) Mas, evidentemente, é apenas uma confiança. Os eleitores estão a votar, portanto devemos aguardar humildemente pelo resultado dessa votação, que é soberana", declarou o chefe de diplomacia portuguesa.
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo na sessão desta quinta-feira, com os investidores animados por duas novas sondagens que apontam para uma vitória da permanência do Reino Unido na União Europeia, no referendo que está a decorrer hoje. As urnas fecham às 22h e os olhos estão todos postos nos britânicos.
O mau tempo que se fez sentir esta quinta-feira em Inglaterra acabou por prejudicar o decurso do referendo, com algumas assembleias de voto no sudeste do país a terem de ser encerradas mais cedo devido às fortes chuvas. A BBC refere ainda que no sudoeste de Londres duas assembleias de voto foram relocalizadas devido às inundações.
Faltavam duas horas para o fecho das urnas quando a campanha "Stronger in", pela permanência, enviava um email. "Não deixe que a chuva decida isto. Sabemos que o tempo está mau em algumas zonas, mas não podemos deixar que a chuva decida este referendo". Apelava depois a um esforço: "Nestas horas finais cada voto fará a diferença".
A pouco mais de três horas de fecho das urnas, agendada para as 22:00, tinham comparecido a votar, segundo dados da Comissão Eleitoral citados pela BBC, praticamente 46,5 milhões de eleitores britânicos, um número recorde em referendos. Sendo que este foi apenas o terceiro referendo a ser realizado no Reino Unido.
O relógio deu as 22 horas. As urnas fecharam. Esta decidido. Agora e esperar pelos resultados.
Começa agora a contagem dos votos que decorrerá pela noite fora. Os primeiros números serão conhecidos a partir da 00:30, mas uma noção mais clara sobre o resultado não chegará antes das 04:00-05:00 da madrugada. Os números finais são oficialmente divulgados às 07:00 horas da manhã.
Nigel Farage faz uma declaração em que parece reconhecer a derrota do lado defensor do Brexit. O líder do eurocéptico UKIP, um dos principais rostos da campanha pela saída britânica da UE, citado pela Sky News, diz que o "remain" conseguiu. "Foi uma extraordinária campanha" disse Farage que acrescentou ainda que "a participação [no referendo] parace ter sido excepcionalmente elevada e parece que o 'Remain' conseguiu".
"O UKIP e eu vão iremos a lado algum e o partido vai apenas continuar a crescer com força no futuro", concluiu Farage numa clara assunção de derrota.
Uma sondagem divulgada pela Sky News após o fecho das urnas aponta para a vitória da permanência do Reino Unido na União Europeia, com 52% dos votos, contra 48% para a saída. A sondagem do YouGov para a Sky News é a primeira a ser divulgada após o fecho das urnas às 22:00.
YouGov on-the-day poll: REMAIN 52, LEAVE 48 pic.twitter.com/TFlAcGcYIR
Logo depois de conhecida a primeira sondagem, que deu a vitória à permanência na UE, a libra disparou para o valor mais alto desde Setembro face ao dólar. A divisa inglesa avançou para os 1,50 dólares.
84 deputados do Partido Conservador assinaram uma carta em que apoiam publicamente a continuação de David Cameron como primeiro-ministro. Cerca de dois terços destes deputados fizeram campanha pelo Brexit.
Estes 84 deputados consideram que Cameron tem "mandato e o dever" de permanecer à frente do Governo britânico independentemente do resultado do referendo. Cameron venceu as legislativas de 2015 com maioria absoluta e fez campanha pelo "sim" à permanência.
The letter was signed by 84 MPs, two-thirds of those who publicly supported the Vote Leave Campaign list attached pic.twitter.com/CvKYCWyZJz
Já com as urnas fechadas, Elizabeth saiu a rua. Foi recebendo apitadelas de incentivo de quem está pelo leave. Admite que o remain provavelmente ganhou. Não gosta da palavra ganhar porque só no futuro, diz, se saberão as consequências. Lamenta que o remain tenha sido tão extremado e que se acuse de racismo quem quer sair. Elizabeth garante que gosta dos estrangeiros mas tem de haver gestão britânica. Mas, para si, o debate não e esse. Esgrima o argumento de que o Reino Unido dá muito dinheiro à União Europeia que podia ser gasto em infra-estruturas, nomeadamente na saúde. E fala da necessidade de o seu país voltar a ter as rédeas do poder.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje, no Porto, estar convicto de que o Reino Unido continuará a ser membro da União Europeia (UE).
"Continuo notívago, estarei às 04:00, se tudo correr como espero, a comemorar uma decisão no sentido de que o Reino Unido continuará a ser União Europeia", disse Marcelo Rebelo de Sousa, citado pela Lusa, no Seminário Maior do Porto, onde se realiza o jantar de São João, e que conta também com a presença do primeiro-ministro, António Costa.
Uma sondagem conduzida entre 21 e 23 de Junho pelo Leave.EU, uma das campanhas favoráveis ao Brexit, atribui a vitória ao "Leave" com 52%. Nesta sondagem em que foram inquiridas mais de 10 mil pessoas e que excluiu os eleitores que indecisos e aqueles que responderam que não iriam votar, atribui 48% ao lado do "Remain".
Termina aqui o acompanhamento ao minuto dos principais acontecimentos que marcaram o dia do referendo sobre o Brexit. O Negócios volta dentro de minutos para a partir das 23:55 seguir a divulgação de todos os resultados. Até já!
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