Itália corta meta do défice para 2,04% na tentativa de evitar sanções
"Nós estamos em linha com as previsões que tínhamos antecipado. Recordam-se dos famosos 2,04% para 2019? Estamos perfeitamente em linha", declarou o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, à imprensa, à margem de uma cimeira europeia em Bruxelas.
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A Comissão Europeia pede a Roma para reduzir nitidamente o défice público, para níveis bem abaixo dos 3% autorizados, para tentar baixar a dívida pública.
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A coligação populista no poder há um ano em Roma apresentou no ano passado um orçamento para 2019 com um défice de 2,4% do PIB (Produto Interno Bruto), que foi corrigido por Bruxelas.
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Na sequência de um braço de ferro de vários meses, Roma aceitou finalmente em dezembro passado baixar o défice para 2,04% do PIB, chegando assim a um acordo com a Comissão.
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Mas, em março, devido à degradação da conjuntura económica, a coligação tinha revisto em alta o objetivo do défice, ao fixá-lo de novo em 2,4%, desencadeando novas tensões com o executivo europeu.
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A Comissão Europeia, que estimava que com as medidas anunciadas o défice italiano atingiria 2,5%, abriu assim no início de junho a via para aplicar sanções financeiras contra Itália considerando que um procedimento disciplinar era "justificado" devido à dívida.
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Segundo a Comissão, esta dívida poderia atingir de novo valores máximos, depois de 132,2% do PIB em 2018, subindo para 133,7% em 2019 e 135,7% em 2020, níveis bem acima do máximo de 60% do PIB fixado pelas regras europeias.
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