Como pode Medina cortar no excedente até ao final ano?
Juros da dívida, operações extraordinárias de fim de ano, medidas novas já anunciadas e, sobretudo, eventuais novos apoios podem diminuir a perspetiva de um excedente significativo. O Governo deverá procurar colocar o saldo pouco além do equilíbrio em 2023.
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A subida da receita fiscal e a retirada do forte impulso orçamental dado na pandemia voltaram a alinhar as contas do Governo e colocam o ministro das Finanças, Fernando Medina, na rota de um segundo excedente em democracia. Com um travão a novas medidas de despesa até dezembro, seria possível superar largamente os 0,1% do PIB de “brilharete” das contas de Mário Centeno em 2019, mas o último trimestre do ano ainda poderá dosear bastante a dimensão do resultado de 2023.
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