António Saraiva admite menos tributações autónomas no OE 2022
O presidente da CIP considera que no Orçamento do Estado (OE) para 2022 não será dado grande espaço para medidas de apoio às empresas, admite que algumas das propostas dos patrões, como o fim do pagamento por conta e a redução das tributações autónomas, possam avançar.
"O senhor primeiro-ministro fala em melhoria do rendimento das famílias, facto que acompanhamos, é necessário aumentar o rendimento das famílias à medida que a economia vá gerando condições para sustentadamente ir repondo, melhorando, esses rendimentos. Mas mais uma vez as empresas estão ausentes" da discussão do OE, lamenta António Saraiva, numa entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1.
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Por isso, considera, "este orçamento e esta estratégia do Governo têm muito taticismo eleitoral e pouca estratégia económica".
Nesse sentido, o líder da CIP pede ao Governo um sinal para as empresas no próximo OE, à semelhança do que o primeiro-ministro fez ao anunciar uma mexida nos escalões de IRS, com impacto para as famílias.
Ainda assim, questionado sobre que medidas dos patrões podem ser incluídas no OE, António Saraiva admite que pode haver abertura da parte do Governo para reforçar as deduções dos lucros retidos e reinvestidos, reduzir as tributações autónomas e eliminar o pagamento especial por conta.
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Questionado sobre se já não acredita numa descida do IRC e da taxa temporária do IVA, como propõe o conselho de confederações, onde a CIP também se insere, Saraiva respondeu: "Até ao final do combate vou continuar a mover-me".
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