Medina: Política do BCE sem "particular eficácia" em inflação que ainda vem da oferta
No debate da proposta de OE 2023, o ministro das Finanças assegurou que respeita a independência do BCE, mas defendeu que numa inflação do lado da oferta política de subida de juros é menos eficaz - admitindo, ainda assim, que isso pode mudar ao longo do próximo ano. Medina pede maior coordenação entre política orçamental e monetária.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu nesta sexta-feira, 11 de novembro, que a política do Banco Central Europeu (BCE), de subida das taxas de juro, não tem "particular eficácia" para reduzir uma inflação que ainda é motivada pela oferta. "Eu respeito as decisões que o BCE toma. Nós estamos com uma inflação que ainda é fortemente motivada pelo lado da oferta, a política monetária não tem particular eficácia neste momento", disse o governante. O ministro respondia assim a questões colocadas pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua que quis saber se Fernando Medina considera as subidas das taxas de juro são excessivas. Ainda assim, considerou, "seria errado negar elementos da procura tenderão a desenvolver-se em 2023 e nesse contexto a prudência de normalizaçao deveria ser a regra". Além disso, defendeu Medina, "seria muito importante uma coordenação entre política orçamental e monetária". Aliás, anteriormente e em resposta a André Ventura, do Chega, o ministro já o tinha defendido - alinhando, nesse ponto, de forma inequívoca com o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno. "D
"Eu respeito as decisões que o BCE toma. Nós estamos com uma inflação que ainda é fortemente motivada pelo lado da oferta, a política monetária não tem particular eficácia neste momento", disse o governante.
O ministro respondia assim a questões colocadas pela deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua que quis saber se Fernando Medina considera as subidas das taxas de juro são excessivas.
Ainda assim, considerou, "seria errado negar elementos da procura tenderão a desenvolver-se em 2023 e nesse contexto a prudência de normalizaçao deveria ser a regra".
Além disso, defendeu Medina, "seria muito importante uma coordenação entre política orçamental e monetária". Aliás, anteriormente e em resposta a André Ventura, do Chega, o ministro já o tinha defendido - alinhando, nesse ponto, de forma inequívoca com o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.
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