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Subida salarial de 0,9% para toda a Função Pública entra em vigor a 1 de janeiro

Decreto-lei do Governo foi publicado esta terça-feira em Diário da República. Todos os funcionários públicos serão abrangidos pela atualização salarial proposta pelo Governo, que fica, no entanto, abaixo da inflação.

Alexandra Leitão
Alexandra Leitão Manuel de Almeida/Lusa
08 de Dezembro de 2021 às 10:49

É oficial. Os salários de todos os funcionários públicos vão subir 0,9%, a partir de 1 de janeiro de 2022. O decreto-lei do Governo que aprova a atualização salarial da Administração Pública foi publicado esta terça-feira em Diário da República, dois dias depois de ter sido promulgado pelo Presidente da República.

O decreto-lei determina que "o valor da remuneração base praticada na Administração Pública é atualizado para o valor da retribuição mínima mensal garantida para 2022". Ou seja, em linha com o aumento da retribuição mínima mensal garantida, "as remunerações base mensais existentes na Administração Pública são atualizadas em 0,9%". 

A subida irá refletir-se nos salários dos funcionários públicos a partir de 1 de janeiro. Para o cálculo deste aumento, o Governo considerou o valor médio da inflação anual registada a 30 de novembro, que se fixou em 1,02%, e deduziu-lhe 0,1 pontos relativos à deflação (descida dos preços ao consumidor) registada no ano anterior. No fim das contas, o valor fica, assim, abaixo da inflação.

A medida, aprovada na reunião da passada quinta-feira do Conselho de Ministros, abrange todos os funcionários públicos, incluindo os trabalhadores de entidades administrativas independentes e de empresas públicas "que não sejam abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho em vigor". 

O Governo considera que, com este aumento salarial, o país prossegue uma trajetória de "retoma de valorização geral" da Função Pública que "não se verificava desde 2009". Defende também que "impõe-se continuar o aprofundamento do caminho da valorização dos trabalhadores, da qual a componente salarial é um dos fatores mais relevantes". 

"Tal como delineado no seu programa, o Governo consolida, assim, a sua opção por uma Administração Pública mais justa e constituída por profissionais motivados, tendo em vista garantir serviços públicos capacitados para dar respostas de qualidade a todos os cidadãos", indica o Governo, no texto introdutório do decreto-lei.

O decreto-lei determina que "o valor da remuneração base praticada na Administração Pública é atualizado para o valor da retribuição mínima mensal garantida para 2022". Ou seja, em linha com o aumento da retribuição mínima mensal garantida, "as remunerações base mensais existentes na Administração Pública são atualizadas em 0,9%". 

A subida irá refletir-se nos salários dos funcionários públicos a partir de 1 de janeiro. Para o cálculo deste aumento, o Governo considerou o valor médio da inflação anual registada a 30 de novembro, que se fixou em 1,02%, e deduziu-lhe 0,1 pontos relativos à deflação (descida dos preços ao consumidor) registada no ano anterior. No fim das contas, o valor fica, assim, abaixo da inflação.

A medida, aprovada na reunião da passada quinta-feira do Conselho de Ministros, abrange todos os funcionários públicos, incluindo os trabalhadores de entidades administrativas independentes e de empresas públicas "que não sejam abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho em vigor". 

O Governo considera que, com este aumento salarial, o país prossegue uma trajetória de "retoma de valorização geral" da Função Pública que "não se verificava desde 2009". Defende também que "impõe-se continuar o aprofundamento do caminho da valorização dos trabalhadores, da qual a componente salarial é um dos fatores mais relevantes". 

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