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Nem 40% nem 47%. Governo garante que "verdadeira" execução do PRR é "superior a 50%"

Em audição no Parlamento, o ministro da Economia e da Coesão Territorial rejeitou atrasos na execução do PRR e garantiu que, em comparação com os restantes Estados-membros, Portugal está "numa posição simpática". Reiterou ainda que todas as subvenções serão executadas.

Ministro Manuel Castro Almeida reiterou que todas as subvenções do PRR serão executadas.
Ministro Manuel Castro Almeida reiterou que todas as subvenções do PRR serão executadas. Miguel A. Lopes / Lusa - EPA
11:10

O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afirmou esta terça-feira que a "verdadeira taxa de execução" do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é, neste momento, "superior a 50%", embora a taxa de cumprimento de marcos e metas certificados por Bruxelas seja, por enquanto, de 40%.

"Como os marcos e metas do oitavo pedido de pagamento estão praticamente todos cumpridos, a verdadeira taxa de execução não é de 40% nem de 47%, mas superior a 50%", referiu Manuel Castro Almeida, em audição no Parlamento, a propósito de atrasos na execução do PRR e das medidas em curso para "assegurar o cumprimento dos calendários definidos com a Comissão Europeia". 

O ministro explicou que, no que toca ao cumprimento de marcos e metas (associados a investimentos e reformas) do PRR, a taxa de execução atual é de 40%, mas que esse valor reflete apenas os marcos e metas "certificados pela Comissão Europeia". A "verdadeira taxa de execução" do PRR, segundo o Governo, soma a esses 40%, os 7% de marcos e metas do sétimo pedido de pagamento que já foi apresentado a Bruxelas e a parcela relativa ao oitavo pedido de pagamento, cujos marcos e metas estão quase cumpridos.

Manuel Castro Almeida rejeitou as críticas de que há atrasos na execução do PRR. "É difícil dizer-se que Portugal está atrasado na execução do PRR quando não temos nenhuma obrigação por cumprir. Portugal tem prazos marcados para cumprir os marcos e metas que estão fixados e, em todos os casos, cumprimos por antecipação os marcos e metas fixados".

Segundo o ministro, Portugal fez o sexto pedido de pagamento "45 dias antes do prazo" e foi o segundo país europeu a fazê-lo. Também no sétimo pedido, Portugal terá sido "o segundo" a apresentá-lo a Bruxelas. Quanto ao oitavo pedido de pagamento, Manuel Castro Almeida garantiu que será apresentado a Bruxelas "também dentro do prazo".

Em comparação com os restantes Estados-membros, destacou também que Portugal está "numa posição simpática". "Temos 15 países mais atrasados do que nós e 11 mais adiantados", disse. "No conjunto dos países europeus, não estamos atrasados. Do ponto de vista de marcos e metas, estamos bem mais adiantados do que os demais nos pedidos de pagamento".

Reiterou ainda que é convicção do Governo de que Portugal irá "conseguir executar a totalidade das subvenções do PRR". "Temos vindo a dizer isso há muito tempo e continuamos convencidos disso", disse.

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