Portugal recebeu esta quarta-feira o montante referente ao sétimo "cheque" do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de 1,06 mil milhões de euros, correspondente ao cumprimento de 27 marcos e metas. Esta transferência permite aumentar a taxa de execução do PRR para 47%, quando falta pouco mais de um ano para terminar a implementação do plano. 

O sétimo pedido de desembolso foi feito no final de junho - há precisamente cinco meses - tendo Portugal cumprido 27 metas e marcos, associados a 6 reformas e 21 investimentos em várias áreas, como a saúde, habitação, capitalização das empresas e infraestruturas.

“Este pagamento é mais uma prova de que Portugal está empenhado e a cumprir com rigor a execução do PRR, sem atrasos e com o objetivo de não perder nenhum euro das subvenções do PRR”, refere o Ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, citado em comunicado, garantindo que "os restantes marcos e metas associados aos três pedidos de pagamento que faltam serão cumpridos nos prazos previstos."

O gabinete de Castro Almeida indica que "com este acréscimo, o total recebido por parte da Comissão Europeia ascende aos 13.797 milhões de euros. Este novo pagamento é mais um marco no percurso de execução do PRR."

Assim, em 2026 – último ano para concretizar as reformas e investimentos do plano –, Portugal poderá submeter os dois últimos pedidos de pagamento do PRR. A estrutura de missão Recuperar Portugal, a quem compete gerir e coordenar o PRR em Portugal, refere que "o último desembolso, previsivelmente será pago pela Comissão Europeia nos últimos dias de 2026, permitindo que em 2027 ainda seja um ano de significativos pagamentos aos beneficiários finais".

Em termos de execução financeira, Portugal já recebeu mais de metade (51%) da dotação total atribuída ao PRR português (22,2 mil milhões de euros) e 36% já foram pagos aos beneficiários diretos ou finais. Com o desembolso do sexto e do sétimo pedido, a dotação do PRR transferida para Portugal deverá chegar aos 62%.