Lisboa e Porto acabam com benefícios fiscais ao turismo
O jornal Expresso avança que nem Lisboa nem o Porto vão prolongar as isenções de IMI e IMT nos prédios de utilidade turística. E também autarquias em reestruturação financeira podem não manter os benefícios.
Os novos empreendimentos turísticos que surjam em Lisboa e Porto vão passar a pagar impostos municipais, avança o jornal Expresso este sábado. Isto porque os autarcas das duas principais cidades do país, onde o turismo tem aumentado de forma expressiva, acreditam que não há necessidade de prolongar as isenções de IMI e IMT nos prédios de utilidade turística.
Estas isenções deixaram, em 2018, de ser benefícios fiscais automáticos e passaram a depender da decisão individual de cada autarquia.
Além de Lisboa e Porto, estes benefícios fiscais
Esta não renovação dos benefícios fiscais significa que, no caso do IMT, "todas as transações que ocorrerem após 1 de janeiro perdem o direito à isenção", explicam António Schwalbach e Silvério Mateus, especialistas em Direito Fiscal ao Expresso.
Já no caso do IMI, um imposto periódico, os novos hotéis que venham a ser licenciados deste ano em diante também vão ter de pagar IMI, mas "as entidades que já adquiriram o direito à isenção de IMI em anos anteriores devem continuar a beneficiar dela" até se esgotar o período de sete anos de duração do benefício fiscal, diz António Schwalbach.
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