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Na melhor das hipóteses, economia sobe 0,1% com corte no IRC, diz BdP

Cálculos do Banco de Portugal (BdP) mostram que a economia cresce apenas 0,1% no longo prazo com redução do IRC para 20%. Mas isto só se as poupanças forem totalmente reinvestidas.

Banco de Portugal
Banco de Portugal Tiago Sousa Dias
04 de Dezembro de 2024 às 17:11
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A redução do IRC num ponto percentual a partir do próximo ano deverá ter um impacto muito pequeno na economia portuguesa, com o Banco de Portugal (BdP) a estimar que leve a um crescimento extra de apenas 0,1% no longo prazo. Mas este é, no modelo do banco central, o melhor cenário, já que isso só acontecerá se as empresas investirem a totalidade dos fundos poupados com esta redução.

O BdP publicou, nesta quarta-feira, 4 de dezembro, dois estudos em antecipação da publicação, na próxima semana, do Boletim Económico. Num deles, os economistas do banco central dedicaram-se a estudar a tributação sobre as empresas e a sua implicação na economia portuguesa.

E os resultados não são animadores. Ao contrário do que tem sido largamente defendido pelo Governo, a instituição liderada por Mário Centeno conclui que a atividade económica "aumenta em torno de 0,1% no longo prazo", mas só "se a redução da taxa efetiva de IRC for totalmente reinvestida nas empresas, aumentando a sua capitalização"Nesse cenário, descreve o banco central, a situação financeira mais favorável das empresas facilitaria o investimento, com ganhos para a economia. 

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