Operação Teia: Autarca de Santo Tirso sai em liberdade

Já são conhecidas as medidas de coação na sequência da 'Operação Teia'. Prisão domiciliária também para Manuela Couto.
Presidente do IPO do Porto, José Maria Laranja Pontes; Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto e a mulher, Maria Manuela Couto; Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes
Correio da Manhã 03 de Junho de 2019 às 19:07

As medidas de coação na 'Operação Teia' já foram conhecidas. O ex-presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, fica em liberdade com caução de 40 mil euros, ao passo que Manuela Couto e Miguel Costa Gomes, autarca de Barcelos, ficam em prisão domiciliária, refere o Correio da Manhã.

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Recorde-se que o presidente da Câmara de Barcelos afirmou, através do seu advogado, que "nunca irá renunciar ao cargo, mesmo que lhe seja decretada a - injustificada e persecutória - medida de prisão domiciliária".

Após o autarca de Santo Tirso ter renunciado a todos os cargos públicos e privados, Costa Gomes indicou que "não será o Ministério Público que o fará trair a vontade popular", referiu o advogado Nuno Cerejeira Namora.

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A 'Operação Teia' centra-se nas autarquias de Santo Tirso e Barcelos bem como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e nas empresas de Manuela Couto e investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influência e participação económica em negócio, traduzidas na "viciação fraudulenta de procedimentos concursais e de ajuste direto", segundo comunicado da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, o órgão de polícia criminal que apoia o Ministério Público neste caso.

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