China e EUA chegam a acordo para prolongar trégua tarifária, diz responsável do Comércio chinês

A notícia chega depois de responsáveis de ambos os países terem iniciado novas conversações com vista a prolongar as negociações entre os dois blocos para além do dia 12 de agosto. A confirmação foi feita pelo vice-ministro do Comércio da China, não se sabendo ainda por quanto tempo será o prazo prolongado. A extensão terá ainda de ser autorizada por Trump.
China e EUA estendem tréguas tarifárias
Mark Schiefelbein/AP
João Duarte Fernandes 29 de Julho de 2025 às 17:20

A China e os Estados Unidos (EUA) chegaram a acordo para estender as tréguas tarifárias entre as duas maiores economias mundiais, revelou esta terça-feira Li Chenggang, vice-ministro do Comércio do país asiático, em declarações aos jornalistas em Estocolmo.

A notícia avançada pela Bloomberg chega depois de responsáveis de ambos os países terem iniciado novas conversações esta segunda-feira com vista a prolongar as negociações entre os dois blocos para além do dia 12 de agosto – data-limite previamente acordada entre as partes para chegarem a um consenso comercial.

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Para já, não se sabe por quanto tempo se irá estender esta trégua acordada entre as duas superpotências.

Já tinham surgido, nos últimos dias, especulações de que Washington e Pequim poderiam vir a estender esta trégua por mais 90 dias, informação na altura divulgada pelo jornal South China Morning Post. Ainda assim, nenhum membro do governo de qualquer um dos países confirmou essa possibilidade.

O secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, referiu que os responsáveis chineses se "precipitaram" em anunciar que um acordo tinha sido alcançado e acrescentou que o Presidente dos EUA, Donald Trump, é que tomará a decisão final em relação a este assunto, sendo que Li Chenggang disse ainda aos jornalistas que as conversações foram francas e aprofundadas e que ambos os países irão manter uma comunicação próxima.

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O encontro das delegações de ambos os países em Estocolmo foi a terceira ronda de negociações comerciais entre Washington e Pequim em menos de três meses, depois de reuniões em Genébra e em Londres.

Notícia atualizada com declarações do secretário do Tesouro dos EUA   

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