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EUA criaram mais empregos do que o esperado. Fed com argumentos para adiar cortes

A maior economia mundial criou mais de 200 mil empregos no último mês do ano passado, superando largamente as expectativas dos analistas. Os dados dão à Reserva Federal (Fed) argumentos para avançar mais lentamente para o início do ciclo de alívio das taxas diretoras.

Estados Unidos, EUA, bandeira
Estados Unidos, EUA, bandeira Mike Segar/Reuters
05 de Janeiro de 2024 às 13:45

A economia norte-americana criou 216 mil empregos em dezembro, muito acima dos 175 mil esperados pelos economistas, segundo os dados divulgados esta sexta-feira. A taxa de desemprego na maior economia mundial manteve-se nos 3,7%.

No ano passado, os EUA geraram 2,7 milhões de empregos, um valor robusto embora uma forte quebra face aos 4,8 milhões postos de trabalho criados em 2022, ano em que a economia começou a recuperar do impacto da pandemia da covid-19.

Os dados hoje conhecidos dão maior margem de manobra à Reserva Federal (Fed) norte-americana para manter por mais algum tempo as taxas diretoras elevadas. Um dos aspetos que a instituição liderada por Jerome Powell leva em conta nas decisões da política monetária é a saúde do mercado laboral.

Logo após a publicação destes números, as "yields" da dívida soberana dos Estados Unidos agravaram-se, com os investidores a acreditarem cada vez menos de que o início do ciclo de cortes nas taxas diretoras possa ocorrer já em março, que era a expectativa maioritária.

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