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Indicador preferido da Fed para a inflação mantém-se inalterado em março

Os dados completam um trimestre em que a economia dos EUA contraiu pela primeira vez desde 2022. O relatório desta quarta-feira também mostrou que o índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) "core" acelerou para um ritmo de 3,5% no primeiro trimestre - o maior aumento em um ano.

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EUA estados unidos bandeira DR
30 de Abril de 2025 às 15:45

O índice de preços das despesas pessoais de consumo (PCE) dos Estados Unidos manteve-se inalterado em março, quando comparado com o mês anterior, em linha com as expectativas do mercado. Os preços dos bens caíram 0,5%, depois de um aumento de 0,2% em fevereiro, e os preços dos serviços subiram 0,2%. Em termos homólogos, o crescimento cifrou-se em 2,3%, revelou esta quarta-feira o Gabinete de Análise Económica (BEA) norte-americano.

O índice PCE subjacente, que exclui os preços mais voláteis, como os alimentos e energia, também permaneceu inalterado em termos correntes. Já em termos homólogos, este medidor da inflação acelerou 2,6%.

As despesas de consumo ajustadas à inflação subiram 0,7% no mês passado, sugerindo que as famílias gastaram mais para se anteciparem ao possível aumento dos preços dos bens potenciado pelas tarifas norte-americanas aos seus parceiros comerciais.

Os dados completam um trimestre em que a economia dos EUA contraiu pela primeira vez desde 2022. O relatório desta quarta-feira também mostrou que inflação "core" do PCE acelerou para um ritmo de 3,5% no primeiro trimestre - o maior aumento em um ano.

Numa primeira reação a estes dados, os principais índices norte-americanos seguem a agravar as perdas, com os investidores cada vez menos otimistas com o trajeto que a inflação nos EUA está a adotar.

A combinação de um abrandamento da inflação e de uma despesa saudável registada em março sugere que a economia norte-americana se encontrava numa boa situação antes da entrada em vigor das tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump. Economistas citados pela Bloomberg esperam que as políticas comerciais revigorem as pressões sobre os preços e, por sua vez, desencorajem as despesas.

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