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Europa pressionada por resultados do setor do luxo. L'Oréal e Hermès perdem mais de 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta quarta-feira.

Bolsas, mercados, vermelho
Bolsas, mercados, vermelho AP
10:27
10h26

Europa pressionada por resultados do setor do luxo. L'Oréal e Hermès perdem mais de 4%

Os principais índices europeus negoceiam com uma maioria de perdas nesta quarta-feira, numa altura em que a divulgação de resultados de cotadas como a L’Oréal e a Hermès seguem a pressionar as bolsas do Velho Continente. Isto depois de o “benchmark” se ter aproximado ontem de máximos históricos.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – cede 0,21%, para os 572,11 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,24%, o espanhol IBEX 35 avança 0,35%, o italiano FTSEMIB desvaloriza 0,72%, o francês CAC-40 perde 0,71%, o britânico FTSE 100 ganha 0,71% e o neerlandês AEX mantém-se inalterado.

Após um forte início da temporada de apresentação de contas das cotadas europeias, impulsionado por empresas de artigos de luxo como a LVMH e a Kering, cotadas do mesmo setor estão hoje a pressionar a negociação, numa altura em que os investidores procuram por desenvolvimentos nas negociações comerciais entre os EUA e a China.

"Estamos a ver mais valor e mais crescimento nos setores industriais, é aí que vemos mais valor, enquanto o setor de consumo ainda está em baixa porque há muita incerteza no que diz respeito à política de tributação de tarifas”, disse à Bloomberg Anthi Tsouvali, da UBS Global Wealth Management. Nesta linha, a L'Oréal segue a cair mais de 6,50%, após ter reportado um crescimento de vendas no terceiro trimestre abaixo do esperado pelos mercados, com a fraqueza no mercado norte-americano a superar agora os sinais de melhoria no consumo de artigos de luxo na China – o maior mercado do setor.

Também francesa Hermès desvaloriza mais de 4%, já que à semelhança da L‘Oréal, também apresentou resultados que ficaram aquém das estimativas dos analistas.

Entre os setores, o automóvel recua 1,44% e o dos químicos perde mais de 0,80%.Por outro lado, as “utilities” lideram os ganhos com uma subida de 0,60%, seguindo-se o dos recursos naturais que avança 0,58%.

Entre outros movimentos do mercado, o Barclays valoriza 4,19%, depois de ter melhorado o seu "guidance” de retorno sobre o capital tangível para este ano e anunciado uma recompra de ações no valor de 500 milhões de libras.

09h21

Inflação britânica abaixo do esperado dá forte alívio a juros das "Gilts"

A taxa de juro da dívida do Reino Unido a 10 anos está a aliviar 7,5 pontos base, para 4,401% depois de a inflação britânica ter estabilizado nos 3,8% em setembro, abaixo dos 4% esperados pelos analistas. Esta leitura da inflação reforçou a expectativa de que o Banco de Inglaterra corte as taxas de juro.

Na Zona Euro, as "yields" agravam-se ligeiramente, com os juros das "Bunds" alemãs, referência para a Europa, inalterados nos 2,550%, enquanto em França a "yield" sobe 0,6 pontos base, para 3,347%.

A rendibilidade da dívida portuguesa sobe 0,6 pontos base, para 2,931%, enquanto no país vizinho a "yield" agrava-se igualmente em 0,6 pontos, para os 3,085%. Em Itália, os juros sobem 0,3 pontos, para os 3,344%.

08h49

Iene e euro ganham terreno. Libra cede face ao dólar

Euro dólar

O dólar segue a perder terreno contra o iene, recuando do seu valor mais alto em uma semana face à divisa japonesa, depois de a queda do preço do ouro ter levado “traders” a fortalecerem posições noutros ativos-refúgio, como é o caso da moeda japonesa.

A esta hora, o dólar cai 0,06%, para os 151,797 ienes.

Pelos EUA, as expectativas de que o "shutdown" do Governo Federal termine em breve estão a diminuir, de acordo com o site de previsões Polymarket, que estima uma probabilidade implícita de 40% de o Governo dos EUA poder permanecer encerrado até 16 de novembro ou mais tarde.

O impasse complica a tarefa que a Reserva Federal (Fed) enfrenta na sua próxima reunião de política monetária a 28 e 29 de outubro - já que o “shutdown” tem influenciado a divulgação de importantes dados económicos -, mas ainda se espera que o banco central reduza as taxas diretoras em 25 pontos-base na próxima semana e novamente em dezembro.

Do lado de lá do Atlântico, o índice do dólar ganha 0,05%, para 98,985 pontos.

Por cá, a moeda única avança tímidos 0,03%, para 1.160 dólares. Ainda pela Europa, a libra desvaloriza 0,34% para os 1,333 dólares.

08h48

Ouro negoceia com ganhos após maior queda em 12 anos

Ouro em queda com investidores atentos ao discurso de Jerome Powell

Depois de ter registado, na sessão de ontem, a sua maior queda em mais de 12 anos, o ouro segue a negociar com ganhos, à medida que um dólar mais fraco e os preços mais baixos do metal amarelo ajudam o ouro a recuperar algum terreno perdido.

A esta hora, o metal perde 0,36%, para os 4.140,160 dólares por onça.

"O facto de as tensões comerciais entre os EUA e a China estarem em ‘lume brando’ foi o floco de neve que causou a avalanche e a reversão do ‘momentum’ do ouro”, disse à Reuters Matt Simpson, da StoneX.

O analista vê a queda de ontem como um reposicionamento técnico num mercado que “claramente precisava de uma retração” após um movimento prolongado acima dos 4 mil dólares por onça. “Suspeito que já vimos o pior da volatilidade diária, pois as quedas provavelmente ainda serão compradas”, acrescentou.

No plano comercial, Nova Deli e Washington estarão perto de um acordo há muito paralisado que reduziria as tarifas dos EUA sobre as importações indianas de 50% para 15% a 16%, de acordo com o jornal indiano Mint.

Os preços do ouro já subiram cerca de 56% este ano, atingindo um máximo histórico de 4.381,21 dólares por onça na segunda-feira, impulsionados por incertezas geopolíticas e económicas, compras sustentadas de bancos centrais e apostas em cortes nas taxas diretoras – valor que levou muitos “traders” a aproveitarem para retirar mais-valias na terça-feira.

08h47

Petróleo sobe perto de 2% e recupera de mínimos de cinco meses

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo negoceiam com fortes ganhos nesta quarta-feira, recuperando de mínimos de cinco meses, impulsionados por possíveis riscos no abastecimento de crude e por esperanças de que Pequim e Washington consigam chegar a um entendimento comercial, ainda que durante a noite de ontem, Trump tivesse ameaçado impor tarifas de 155% à China a partir do dia 1 de novembro.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 1,85% para os 58,30 dólares por barril, ainda que esteja a reduzir alguns dos ganhos registados anteriormente. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 1,76% para os 62,40 dólares por barril.

O risco ligado ao abastecimento de petróleo surgiu com a notícia de que uma cimeira entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente russo, Vladimir Putin, foi adiada, bem como com o receio de perturbações alimentado pela pressão ocidental sobre as compras de países asiáticos de petróleo russo.

“Apesar do sentimento geral de baixa impulsionado pelo excesso de oferta de petróleo e pela fraca procura, o risco de interrupção do abastecimento em pontos críticos como a Rússia, a Venezuela, a Colômbia e o Médio Oriente permanece e impede que o preço do petróleo fique abaixo dos 60 dólares”, disse à Bloomberg Mukesh Sahdev, da XAnalysts.

Além dos fatores acima, os "traders" também acompanharam a tensão entre os EUA e a Venezuela, um importante produtor de petróleo. Isto depois de nos últimos meses, Trump ter ordenado ataques a pelo menos seis navios ao largo da Venezuela que os EUA suspeitavam de transportar narcóticos.

Os investidores também estão focados nos desenvolvimentos das negociações comerciais entre os EUA e a China, com um encontro marcado para esta semana entre autoridades dos dois países na Malásia.

Já o Departamento de Energia dos EUA disse na terça-feira que pretende comprar 1 milhão de barris de petróleo bruto para entrega à Reserva Estratégica de Petróleo, numa tentativa de aproveitar os preços relativamente baixos do "ouro negro" para ajudar a reabastecer as suas reservas.

08h00

Japão volta a fechar em máximos com mineiras e tecnológicas a pressionar a China

Os principais índices asiáticos fecharam em terreno dividido, com as bolsas japonesas a voltar a atingir máximos de fecho um dia depois de a eleição de Sanae Takaichi como primeira-ministra do país ter impulsionado o sentimento dos investidores, enquanto na China os índices fecharam a sessão com perdas, pressionados pelo recuo das mineiras, depois de o ouro ter tido a maior queda em mais de doze anos. Por cá, os futuros europeus apontam para uma abertura no vermelho, com o índice Eurostoxx 50 a cair cerca de 0,30% a esta hora.

Pelo Japão, o Nikkei subiu 0,22% e o Topix ganhou 0,73%. Já o sul-coreano Kospi avançou 1,41% para fechar igualmente num novo máximo. Na China, o Hang Seng de Hong Kong desvalorizou 0,90% e o Shanghai Composite cedeu 0,068%.

No Japão, fabricantes de automóveis como a Toyota e Honda deram renovada força aos índices, depois de a concorrente norte-americana General Motors ter ontem apresentado resultados, que ficaram acima das expectativas do mercado.

Além disso, empresas do setor da defesa também tiveram um bom desempenho, com a IHI e a Kawasaki Heavy a fechar a sessão com ganhos de mais de 6%, com alguns investidores a assumirem uma nova estratégia - o chamado “Takaichi trade” -, em que compram ações de empresas que acreditam que irão beneficiar dos planos da nova primeira-ministra de aumentar os gastos governamentais em setores estratégicos, como é o caso da segurança.

Já pela China, a Jiangxi Copper (-1,91%), o Zijin Mining Group (-1,90%), a Shandong Gold Mining (-3,17%) e a China Northern Rare Earth (-3,13%), estiveram entre algumas das cotadas pressionadas pela forte queda do ouro durante a sessão de ontem. A par das empresas de mineração, também tecnológicas como a Tencent (-1,51%), o Alibaba Group (-1,58%) e a Baidu (-2,30%) pesaram sobre a negociação, depois de a previsão de receitas da fabricante de “chips” norte-americana Texas Instruments para o quarto trimestre ter dececionado os investidores, prejudicando o clima em torno das ações do setor, que têm tido um rápido crescimento ao longo do ano.

Além disso, uma renovada preocupação em torno das relações comerciais entre Washington e Pequim voltou a pesar sobre o mercado.

Por agora, as atenções viram-se para o início de apresentação de contas das “sete magníficas”, com a Tesla a da4r o pontapé de saída após o fecho da sessão de Wall Street.

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