Irão vai aumentar enriquecimento de urânio acima dos limites do acordo
O Irão garantiu este domingo, 7 de julho, que está preparado para enriquecer urânio a qualquer nível, em qualquer momento, naquele que é o mais recente ato de desafio aos Estados Unidos que garantem avançar com sanções contra Teerão. Em conferência de imprensa, citada pelas agências internacionais, foi anunciado por Teerão que vai continuar a reduzir os seus compromissos, a cada 60 dias, a menos que os signatários do acordo de 2015 - China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha - protejam o país das sanções norte-americanas. "Continuamos em contacto com os europeus apesar de não terem cumprido as nossas exigências", declarou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi. Este domingo, acrescentou, será enviada uma carta à União Europeia para informar a redução dos compromissos. "Dentro de poucas horas o processo técnico chegará ao fim e o enriquecimento do urânio acima de 3,67% começará", garantiu
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Em conferência de imprensa, citada pelas agências internacionais, foi anunciado por Teerão que vai continuar a reduzir os seus compromissos, a cada 60 dias, a menos que os signatários do acordo de 2015 - China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha - protejam o país das sanções norte-americanas.
"Continuamos em contacto com os europeus apesar de não terem cumprido as nossas exigências", declarou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi. Este domingo, acrescentou, será enviada uma carta à União Europeia para informar a redução dos compromissos.
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No âmbito do acordo, o Irão pode enriquecer urânio até 3,67% de materiais cindíveis, bem abaixo dos 20% que chegou a alcançar antes do acordo material, well below the 20%, e cerca de 90% do necessário para construir uma arma nuclear. No entanto, como escreve o El País, tal não pressupõe uma capacidade de fabrico de uma bomba de forma imediato, sendo, por isso, visto como forma de pressão.
"Como anunciámos, o Irão vai aumentar o seu nível de enriquecimento de urânio a partir de hoje", reforçou este domingo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, para quem este passo não viola o Plano Integrado de Ação Conjunta, firmado em 2015 com as grandes potências, porque, acrescentou, os Estados Unidos abandonaram o acordo no ano passado de forma unilateral.
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Os Estados Unidos têm ameaçado Teerão com sanções, por forma a negociar um novo acordo.
A pedido dos Estados Unidos, p Organismo Internacional de Energia Atómica vai reunir-se na próxima quarta-feira numa reunião extraordinária para analisar as medidas iranianas.
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