Último debate Trump-Biden vai ter micros desligados para evitar interrupções
No debate presidencial da próxima quinta-feira, 22 de outubro, em Nashville, Tennessee, o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden terão os microfones desligados a fim de evitar constantes interrupções e garantir um embate menos caótico do que sucedeu no primeiro confronto televisivo, no passado dia 29 de setembro.
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Nesse primeiro frente a frente, o site Axios contabilizou em 71 o número de vezes que Trump interrompeu Biden e em 22 as vezes que foi o democrata a cortar a palavra do presidente.
A Comissão dos Debates Presidenciais decidiu que cada candidato terá o seu microfone desligado em cada uma das intervenções iniciais do adversário nos vários temas em debate. O embate terá uma duração de 90 minutos e será dividido em segmentos de 15 minutos, sendo que em cada segmentos os candidatos dispõem de dois minutos para responder à questão do moderador sem poderem ser interrompidos, pelo que o debate aberto acontecerá apenas depois dessas intervenções.
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Aquela Comissão admite que a medida poderá ser alvo de críticas das campanhas do atual presidente dos Estados Unidos e do antigo vice-presidente.
Mas para já apenas a equipa de Donald Trump teceu críticas à decisão, com o diretor de campanha, Bill Stepien, a garantir que o candidato incumbente marcará presença no debate apesar desta "última tentativa" para "favorecer o candidato preferido" de uma comissão que diz ser "parcial".
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Depois desse primeiro debate ter sido amplamente considerado como caótico e pouco esclarecedor, Donald Trump rejeitou participar no segundo debate, agendado para 15 de outubro, isto porque a Comissão dos Debates Presidenciais propôs um frente a frente virtual em virtude de o presidente ter contraído a covid-19.
A precisamente duas semanas das presidenciais de 3 de novembro, Joe Biden mantém uma vantagem entre 9 e 13 pontos percentuais para Donald Trump nas sondagens nacionais.
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