"A China não é fácil", diz Trump. Negociações em Londres seguem para o segundo dia
Os representantes dos EUA e da China terminaram o primeiro dia de negociações em Londres após seis horas de encontro em Lancaster. Esta terça-feira voltam a reunir-se pela manhã. "Estamos sair-nos bem com a China. A China não é fácil. Só estou a receber boas notícias”, disse Trump, na Casa Branca.
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Terminou o primeiro dia de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. Representantes das duas maiores economias do mundo reuniram durante seis horas na Lancaster Home, perto do Palácio de Buckingham, em Londres, e, sem acordos à vista, as conversações vão prolongar-se para esta terça-feira. O encontro de amanhã terá início pelas 10 horas.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, enviou o secretário do Tesouro para chefiar delegação norte-americana e, a partir da Casa Branca, já reagiu ao fim da primeira ronda de negociações. "Estamos a sair-nos bem com a China. A China não é fácil. Só estou a receber boas notícias”, afirmou, em declarações aos jornalistas.
A delegação dos EUA foi liderada por Scott Bessent, pelo secretário do Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante para o Comércio dos EUA, Jamieson Greer. A presença de Lutnick, o antigo diretor executivo da Cantor Fitzgerald, sublinhou a importância dos controlos das exportações estão a ter nestas discussões. Bessent disse aos jornalistas, a partir de Londres, que tiveram uma “boa reunião” e Lutnick considerou as discussões “proveitosas”. A delegação chinesa é liderada pelo vice-primeiro-ministro He Lifeng, que saiu sem prestar declarações.
Os EUA mostraram-se dispostos a eliminar as restrições a algumas exportações de tecnologia em troca de garantias de que a China, responsável por quase 70% da produção mundial de terras raras, está a flexibilizar os limites às exportações destes minerais críticos - essenciais para vários produtos energéticos, de defesa e de tecnologia, incluindo smartphones e aviões militares.
“A China tem estado a enganar os Estados Unidos há muitos anos”, disse o presidente dos EUA, acrescentando que quer "abrir a China". A administração de Trump espera que depois do "aperto de mão” em Londres, “quaisquer controlos de exportação dos EUA sejam facilitados e e que as terras raras sejam libertadas em volume” por Pequim.
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