Israel “terá de responder” ao Irão. Resta saber como
A morte de um general iraniano por parte das forças israelitas transgrediu uma “linha vermelha” que obrigou a uma resposta por parte de Teerão. No entanto, o apoio dos aliados de Telavive permitiu que os efeitos do ataque fossem reduzidos de forma significativa. Tal cenário não impede uma retaliação do Estado judaico.
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O “ataque sem precedentes do Irão sobre Israel” – como lhe chamaram os líderes do G7 – materializou-se na madrugada de 13 de abril, com mais de 300 drones e mísseis balísticos e de cruzeiro a serem lançados contra território israelita. Esta operação, com o nome de “promessa verdadeira” é o culminar – e não o fim – de uma “guerra de sombras” entre os dois países, marcando um inédito ataque direto ao Estado judaico. Desde 1979 de lados opostos do espetro político, nos últimos anos o regime xiita tem recorrido a “proxies”, como a milícia libanesa Hezbollah, para atacar Israel.
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