Líder da Coreia do Norte admite problemas na economia e marca congresso extraordinário
Com uma franqueza invulgar, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, defendeu a necessidade de adotar um plano de desenvolvimento de cinco anos para melhorar o fornecimento de energia e a produção agrícola e industrial da Coreia do Norte.
O líder norte-coreano admitiu que as sanções internacionais, a pandemia e as recentes inundações afetaram a economia do país, convocando para janeiro um congresso extraordinário do partido para elaborar um plano quinquenal de dinamização da economia.O anúncio foi feito durante uma sessão plenária do Partido dos Trabalhadores, realizada na quarta-feira, na qual Kim Jong-un "falou sobre as falhas e conquistas" do regime desde a reunião anterior, em 2016, avançou hoje a agência oficial norte-coreana KCNA.Com uma franqueza invulgar, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, defendeu a necessidade de adotar um plano de desenvolvimento de cinco anos para melhorar o fornecimento de energia e a produção agrícola e industrial da Coreia do Norte.Kim reconheceu as deficiências económicas causadas por "desafios inesperados e inevitáveis" e "pela situação na região que rodeia a península coreana", referiu a KCNA.A economia norte-coreana é alvo de várias sanções da comunidade internacional, impostas pelo Conselho de Segurança da ONU para forçar Pyongyang a abandonar os seus programas nucleares e de armamento, que têm sido muito reforçados por Kim Jong-un. Esta posição "tem como objetivo justificar o esperado fracasso do regime em atingir as metas económicas estabelecidas", disse à agência francesa de notícias AFP o analista do Instituto Coreano de Unificação Nacional, Hong Min.
Esta posição "tem como objetivo justificar o esperado fracasso do regime em atingir as metas
económicas estabelecidas", disse à agência francesa de notícias AFP o analista do Instituto Coreano de Unificação Nacional, Hong Min.
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