César quer PS em defesa do "serviço público" na reestruturação da rede de balcões
Esta posição de Carlos César, também presidente do PS, consta de uma nota esta manhã enviada aos membros da direcção da bancada socialistas, à qual a agência Lusa teve acesso, na qual também se salienta que essa linha activa de actuação deve ser seguida mesmo que o Governo não dê qualquer orientação.
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No âmbito do processo de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), a administração do banco público deverá encerrar cerca de 70 balcões até ao final do ano, estimando-se que a redução de agências atinja as 180 no final de 2020 - uma reestruturação que tem levantado dúvidas ao PCP, Bloco de Esquerda e "Os Verdes" e que conta já com a oposição do PSD.
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Na nota enviada aos membros da direcção da bancada do PS, Carlos César refere que, numa próxima audição parlamentar sobre este assunto, o Grupo Parlamentar "deve defender que não é num caso de milhares de milhões de euros que se admite o fecho de um único balcão por concelho, onde podem estar dois funcionários e com limitação de prestação de serviços".
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"Não se trata de intromissão em matéria de gestão, mas sim de intervenção em matéria de serviço público", sustenta o presidente do PS.
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Neste ponto, Carlos César admite mesmo uma diferenciação face o executivo em matéria de intervenção política.
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"Se pode ser admissível que o Governo, apesar de accionista único, não queira dar orientação, têm razão os que acham que o parlamento não deve assobiar para o ar. Assim, salvo decisão, na primeira oportunidade, em contrário, da direcção ou do grupo, é esta a orientação que vai vigorando", salienta o presidente da bancada socialista na sua missiva.
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O encerramento de balcões da CGD, bem como a redução do número de trabalhadores, levou o Bloco de Esquerda a pedir uma audição urgente do ministro das Finanças, Mário Centeno, no parlamento.
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