Costa confirma Leitão Marques como candidata ao Parlamento Europeu
Se dúvidas houvesse, António Costa confirmou que Maria Manuel Leitão Marques vai integrar as listas do PS às eleições para o Parlamento Europeu. No final da tomada de posse dos novos ministros e secretários de Estado, o primeiro-ministro acabou por revelar aos jornalistas que a agora ex-ministra da Presidência e Modernização Administrativa sai do Executivo socialista precisamente para poder concorrer às europeias agendadas para 26 de maio. À saída do Palácio de Belém depois da rápida cerimónia de tomada de posse dos novos governantes, o secretário-geral socialista defendeu que a eleição como eurodeputado por não pode ser encarada como uma manobra de "diletância" política, pelo que justificou a aposta nos ex-ministros Pedro Marques (confirmado no sábado como cabeça de lista nas europeias) e Leitão Marques com a necessidade de apresentar a candidatura de pessoas com "provas dadas" e que mostraram "conhecer bem o país". No entender de António Costa a conjugação destas características é "fundamental para aumentar o peso de Portugal na Europa". Por outro lado, o primeiro-ministro sustentou que a remodelação governamental hoje formalizada tornou-se necessária para não haver "qualquer confusão" entre a ação governativa e as eleições para o Parlamento Europeu, sendo esta uma forma de "separar as águas". Quanto às críticas vindas da direita sobre os sinais de continuidade dados tanto com as escolhas para as europeias como pela preferência dada a membros do Governo para ocuparem os ministérios deixados vagos, como é o caso dos agora ex-secretários de Estado Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva ou Nelson de Souza, Costa explicou que era "indispensável que a sua substituição implicasse a menor descontinuidade possível", logo a melhor opção passava por recrutar dentro do Executivo.
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À saída do Palácio de Belém depois da rápida cerimónia de tomada de posse dos novos governantes, o secretário-geral socialista defendeu que a eleição como eurodeputado por não pode ser encarada como uma manobra de "diletância" política, pelo que justificou a aposta nos ex-ministros Pedro Marques (confirmado no sábado como cabeça de lista nas europeias) e Leitão Marques com a necessidade de apresentar a candidatura de pessoas com "provas dadas" e que mostraram "conhecer bem o país".
No entender de António Costa a conjugação destas características é "fundamental para aumentar o peso de Portugal na Europa". Por outro lado, o primeiro-ministro sustentou que a remodelação governamental hoje formalizada tornou-se necessária para não haver "qualquer confusão" entre a ação governativa e as eleições para o Parlamento Europeu, sendo esta uma forma de "separar as águas".
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Quanto às críticas vindas da direita sobre os sinais de continuidade dados tanto com as escolhas para as europeias como pela preferência dada a membros do Governo para ocuparem os ministérios deixados vagos, como é o caso dos agora ex-secretários de Estado Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva ou Nelson de Souza, Costa explicou que era "indispensável que a sua substituição implicasse a menor descontinuidade possível", logo a melhor opção passava por recrutar dentro do Executivo.
Costa diz que o PSD foi "arrastado" pelo CDS a votar a favor moção de censura centrista
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O líder socialista fez ainda uma crítica que acaba por se dirigir aos principais partidos com assento parlamentar, nomeadamente PSD, CDS, Bloco de Esquerda e CDU, isto porque todos repetem os cabeças de lista apresentados nas europeias de 2014. "O PS conta com novas caras, o que permite não repetir as mesmas caras eleição após eleição", disse.
Sobre o voto favorável do PSD à moção de censura anunciada na sexta-feira pelo CDS, e que é votada no Parlamento já esta quarta-feira, António Costa começou por dizer que não iria fazer "comentário político" para, logo de seguida, considerar como "natural" dada a "dinâmica das coisas" que os socias-democratas sejam "arrastados pelo CDS para esta posição".
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Costa concluiu dizendo que esta iniciativa parlamentar diz respeito a uma luta no seio da direita e respetivos "partidos emergentes". "Esta moção visa menos o Governo e mais o conjunto dos partidos à direita", disse recordando os "partidos emergentes" Aliança e Chega.
(Notícia atualizada pela última vez às 16:05)
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