Costa garante que salário mínimo em 600 euros não está em causa
O primeiro-ministro garantiu esta quinta-feira, 26 de Janeiro, que a linha de reposição de rendimentos, da qual faz parte o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 600 euros, "não está em causa e é para continuar a ser prosseguida". António Costa sinaliza assim que apesar do que aconteceu este ano - o chumbo de uma medida acordada em concertação e que servia de moeda de troca para o aumento do salário mínimo - as actualizações futuras desta remuneração não estão ameaçadas.
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As declarações do primeiro-ministro foram feitas no final do Conselho de Ministros onde foi aprovado um alívio do Pagamento Especial por Conta (PEC) para as empresas como forma de as compensar pelo aumento do SMN, de 530 para 557 euros, perante o chumbo da redução da Taxa Social Única (TSU) no Parlamento esta quarta-feira.
"Não há quebra de confiança", responde Costa
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Aos jornalistas, António Costa garantiu que a redução do PEC tem apoio político no Parlamento e a luz verde dos patrões e UGT na concertação social. Ao acordo feito em Dezembro será agora feita uma "adenda".
Depois de ter ouvido dizer que a relação dos patrões com o Governo "sai claramente fragilizada" de todo este episódio, António Costa recusou que haja quebra de confiança, sugerindo que o Governo cumpriu o seu papel ao publicar o decreto-lei.
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"Não sinto que haja qualquer quebra da confiança [com os parceiros]. O Governo assinou um acordo, deu o cumprimento do acordo com a aprovação de um decreto-lei. Agora, nós valorizamos a concertação social da mesma forma que temos respeitar o poder soberano da Assembleia da República", argumentou.
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